Cíntia Bortotto Titulo Carreira
Um RH próximo das pessoas
Cíntia Bortotto
13/03/2017 | 07:15
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Cada vez mais vemos o RH (Recursos Humanos) como peça fundamental nas ações estratégicas das empresas. Estamos na era digital e, quanto mais digitalizadas as empresas ficam, mais elas dependem de pessoas para realizarem suas estratégias.

Em geral, as pessoas estão no centro das estratégias digitais. Muito da execução depende delas, além disso, são elas que detêm o capital intelectual que muitas vezes é vendido como soluções das problemáticas de nossos clientes.

Estamos vivendo a disruptura de uma nova revolução industrial que diz respeito à economia das ideias. Desse modo, a área de recursos humanos vem se tornando muito influente em soluções de pessoas e negócios.

Como comentei neste espaço na última semana, nesse contexto os talentos são fundamentais. O principal papel de recursos humanos no processo de atração e retenção de pessoas é trabalhar uma cultura forte e uma proposição de valor ao empregado, que atraia e mantenha os funcionários por meio de valores e propósitos conectados.

Para atrair e reter talentos são importantes ser flexível, manter uma conexão por meio de valores compartilhados e um mapeamento constante de aspirações e necessidades dos colaboradores.

Hoje, as redes sociais são uma importante fonte de recrutamento. A rede tornou-se um meio não só para informações e pesquisas, mas também para a busca de um novo emprego.

O Linkedln, por exemplo, é uma ferramenta muito valorizada por profissionais de RH e possibilita que os candidatos façam o networking virtual. Muitas das nossas fontes de recrutamento são redes sociais, como grupos no Facebook, vídeos no YouTube etc. Com as redes sociais, surgiu uma maneira ainda mais fácil de relacionar, descobrir vagas e conquistar contatos mais profundos nas empresas.

O papel da tecnologia

A tecnologia é fundamental neste contexto. Cada vez mais usamos as inovações como forma de recrutar talentos, desenvolver programas internos para colaboradores e quebrar barreiras culturais, já que o advento tecnológico nos possibilita a conexão com pessoas de qualquer lugar do mundo.

Para ser um RH que está conectado com as pessoas, os líderes devem ouvir os colaboradores e estar disponíveis para sanar dúvidas, além de buscar as melhores soluções sempre.

Diversas ferramentas de comunicação, como revista institucional, intranet, encontros presenciais (café com executivo, aniversariantes do mês, eventos), além de alguns programas internos ajudam a alinhar expectativas e incentivar a participação ativa dos funcionários. Para identificar suas competências sugiro ferramentas como avaliação de desempenho e assessment.

É importante que a organização esteja preparada para entender, desafiar e valorizar seus colaboradores da geração ‘Y’, e a mesmo tempo reduzir o turnover.

Para isso, desafie as pessoas, porque a geração ‘Y’ gosta de desafios, e dando muitas oportunidades de crescimento.

A empresa deve ficar atenta ao que esses novos colaboradores querem, de forma que possa utilizar de mecanismos para conquistar a confiança e criar uma relação aberta, amigável e flexível.

Siga confiante e boa sorte! 




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