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Espanha prende 15 pessoas vinculadas ao terrorismo islâmico
Da AFP
28/05/2007 | 10:19
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Treze marroquinos e dois argelinos vinculados à ‘captação de mujahadines’ foram detidos esta segunda-feira na Catalunha, Málaga e Aranjuez, dentro de uma operação contra o terrorismo islâmico ordenada pelo juiz espanhol Baltasar Garzón.

"A estrutura desarticulada fazia trabalhos de proselitismo e doutrinação no ensino radical dos preceitos islâmicos, mediante a exaltação da jihad (guerra santa)", afirma um comunicado do ministério.

Também estava vinculada com o financiamento e envio de combatentes a diferentes organizações terroristas estabelecidas no norte da África e em outros países onde existem conflitos armados, como o Iraque.

As detenções da operação ‘Tala’ aconteceram nas cidades de Barcelona, Badalona, Santa Coloma de Gramanet, Igualada e Mataró, na Catalunha (noroeste), assim como em Málaga (Andaluzia, sul) e em Aranjuez (Madri, centro).

Durante as revistas domiciliares, a polícia apreendeu documentação relativa à jihad islâmica, assim como manuscritos, agendas, computadores e telefones celulares.

Segundo a agência Europa Press, não foram encontradas armas ou substâncias explosivas durante as operações de busca e apreensão.

Há vários meses, sobretudo desde os atentados cometidos pelo braço da Al Qaeda no Maghreb, no Marrocos e Argélia em abril, a Espanha intensificou a vigilância à ameaça islmita.

O grupo terrorista mencionou várias vezes em seus recentes comunicados a Al-Andalus, a Península Ibérica sob dominação muçulmana entre os séculos VIII e XV, como referência mítica e território a ser conquistado pela jihad (guerra santa).

A operação aconteceu no momento em que são julgados 29 suspeitos, em sua maioria árabes, de envolvimento com os atentados de 11 de março de 2004 em Madri (191 mortos e 1.824 feridos), reivindicados pela Al Qaeda.




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