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Acusados de fraudar Previdência do Rio prestarão depoimento na 5ª
Por Da Agência Brasil
16/03/2005 | 17:43
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O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro volta ouvir na quinta-feira os fiscais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Antônio Vinícius Monteiro, Luiz Ângelo Rocha e Joaquim Acosta Diniz. Eles integravam a quadrilha de 13 auditores acusados de terem causado um rombo de mais de R$ 3 bilhões nos cofres da Previdência.
A quadrilha foi desarticulada por uma força-tarefa da Polícia Federal, numa grande operação realizada há cerca de 15 dias. Os procuradores da República Fábio Aragão e Vinícius Panetto decidiram incluir no processo mais um crime contra os três fiscais, a prática de crime de advocacia administrativa.

Ao analisar o conteúdo dos computadores usados pelos fiscais, os procuradores descobriram informações que provam a prática de defesa de empresas em débito com o INSS para anulação ilegal da dívida. Em apenas uma delas, os três fiscais conseguiram anular uma dívida de R$ 3 milhões. Outra descoberta deixou os procuradores indignados: os três fiscais se referiam aos colegas que não participavam do esquema de corrupção de forma irônica, chamando-os de "bonitinhos e fortões".

"Causa repúdio saber que os auditores presos chamavam seus colegas honestos de bonitinho e fortão, menosprezando a própria categoria dos fiscais. A honestidade é um valor sagrado a ser cultivado, e o Ministério Público Federal continuará com sua missão de punir os corruptos", disse o procurador Fábio Aragão, em nota divulgada pela Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.




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