Apesar de não apoiar oficialmente ninguém, o vice-líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PPB-PA), vai realizar na quarta-feira um ato de apoio a José Serra (PSDB). A ala governista do partido, liderada pelo ex-ministro Francisco Dornelles, defendia uma aliança formal com os tucanos e diz que metade dos pepebistas pensam da mesma forma.
“Se não fosse a verticalização (das candidaturas), estaríamos formalmente com o Serra. Estamos há sete anos com o governo Fernando Henrique e uma aliança é natural”, afirmou Barros.
Desavenças- Em São Paulo, onde o PPB é inimigo político do PSDB, o partido ainda não definiu quem vai apoiar na eleição presidencial. Os pepebistas paulistas foram o maior empecilho para a coligação com os tucanos.
Mostrando que em São Paulo os tucanos não terão palanque, o candidato pepebista ao governo do Estado, Paulo Maluf, tentou desvalorizar o esforço da ala governista. Ele não acredita que os tucanos recebam apoio informal do seu partido.
Maluf reclamou durante o encontro da executiva nacional dos altos níveis de desemprego e da falta de investimento do governo Fernando Henrique Cardoso na área da segurança.
O pepebista, no entanto, não abre seu voto. Ele disse que seu palanque estará aberto para os quatro pré-candidatos: Serra, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS). "Quero ter votos de todos eles. Maluf será o contraponto", afirmou.
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