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Clima também fica pesado no São Paulo após a derrota
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
20/02/2001 | 00:47
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A torcida são-paulina está aterrorizando o elenco na semana decisiva para as pretensões do clube no Torneio Rio/São Paulo, que o time nunca conquistou. Caso não consiga se classificar para a final da competição, nesta quarta-feira, a torcida promete fazer um manifesto contrário ao técnico Oswaldo Alvarez e aos jogadores, no dia seguinte.

Vadão tratou logo de mostrar que no São Paulo o empenho é total e desmarcou a hidroginástica desta segunda-feira à tarde, na reapresentação do elenco após a derrota em casa contra o São Caetano, para fazer um treino com bola. Mesmo assim, o treinador manifesta seu descontentamento com os gritos que vêm das arquibancadas e diz que o momento é de união.

As ameaças dos torcedores pioram a situação do elenco, que conta com jogadores jovens e inexperientes. O atacante França acredita que uma manifestação como esta é inviável no momento. "Antes de uma partida importante, a gente não pode se abalar com essas notícias. Estamos em condições favoráveis, até melhores do que o Santos e vamos conseguir o resultado", disse França, lembrando que o São Paulo só precisa de um empate diante do Fluminense no Maracanã.

A paciência de França com a torcida não é comum ao elenco. O lateral-direito Beletti resolveu comprar a briga e encarar os torcedores. "A gente não tem medo de nada, nem de torcida. Eles acham que a gente entra em campo para quê? É lógico que é para ganhar", protesta. Renatinho, que ainda conta com o apoio dos torcedores, também não aprova a cobrança. "Fazer ameaça não é o modo legal de se cobrar o time".

Dentro de campo, Vadão tem um quebra-cabeça para montar. Enquanto as voltas do zagueiro Reginaldo e do volante Alexandre estão confirmadas, o técnico ainda não sabe como escalar seu meio-campo. Fabiano está com uma contusão no tornozelo e Souza permanece no departamento médico.




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