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Musa do funk

Moradora de Santo André, MC Tati Zaqui alcança
quase 10 mi de views no YouTube com ‘Parara tibum’

Por Marcela Munhoz
09/02/2015 | 07:00
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Quando Tatiane Zaqui, natural de São Caetano e moradora de Santo André, foi capa do caderno adolescente do Diário, o D+, em 2011 – como fã número 1 do cantor Justin Bieber – não dava para imaginar que quatro anos depois ela estaria no hall das principais funkeiras paulistas. Na verdade, nem ela imaginava. “Sempre sonhei fazer sucesso com a música, mas não pensava em ser MC. Gostava de pop internacional e ouvia sertanejo. Nunca tinha nem dançado funk. Até agora”, conta ao Diário. Tudo começou quando a garota, que está prestes a completar 21 anos (ela faz aniversário dia 18), postou homenagem ao MC santista Kauan, que viralizou nas redes. “Mesmo sem ouvir funk, me encantei pelo Kauan, pela forma como se comporta no palco. Depois que ele compartilhou o vídeo, tudo mudou. Meus novos seguidores me incentivaram a escrever mais letras. Hoje minha vida gira em torno do funk. O pancadão me dominou completamente.”

Uma das letras foi a do hit Parara tibum, que caiu no gosto de milhares de funkeiros e já foi interpretado por Anitta e Aviões do Forró, sem contar com centenas de vídeos de danças ao ritmo de Eu Vou/Eu Vou/ Sentar Agora Eu Vou. “Tenho um caderno só com letras de funk. Mostrei para o meu empresário e ele falou que eram boas, mas que era preciso algo para ficar na cabeça das pessoas. Foi quando lembrei da Branca de Neve e Os Sete Anões”. O engraçado é que Tati não gostava deste tipo de história. “Quando era criança, nunca quis ser a princesa, era mais a atitude do Ben 10”, confessa. O clipe – inspirado nos contos de fadas – deve ser lançado amanhã, às 19h, no canal Kondzilla, no YouTube. A cantora sabe que justamente por ser inspirado nas histórias infantis, crianças gostam da música. “Tomo todo cuidado quando estou escrevendo e cantando. Sempre que posso, mudo a letra para ficar mais light.”

Em um ano e quatro meses, a vida de Tati mudou completamente. Hoje, a são-caetanense chega a fazer 35 shows por mês e em vários cantos do País. “Não tenho mais tempo para ficar com a família e não vejo meus amigos.” Ela começou a fazer aula de canto recentemente e, quando tiver brecha na agenda, gostaria de aprender a tocar bateria e teclado. “Sempre soube cantar, mas precisei aprender técnicas para dar conta dos shows”, explica a MC, que nunca foi ‘baladeira’. “Continuo não gostando de muito barulho, muita gente. Curto cinema, shopping, barzinho. Dificilmente tenho tempo de conhecer alguém, não consigo me envolver fácil. Além disso, encaro o rebolado como um trabalho. No palco, tenho que mostrar mais atitude, fora sou diferente”, diz a eterna fã do Justin Bieber, que fez curso de comissária de bordo e acabou voando alto, mas no funk. “Estou viajando muito e aproveitando o sonho que sempre quis para a minha vida.”




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