Um promotor argentino pediu a prisão de uma médica que tentou tirar a vida de seu sobrinho de três meses e meio porque ele sofria de uma rara patologia neurológica. O caso aconteceu na cidade de La Plata, na província de Buenos Aires.

Segundo a acusação do promotor Marcelo Romero, a médica teria tentado provocar a morte da criança em quatro oportunidades, quando o bebê tinha poucas horas de vida no Hospital Italiano de La Plata. A denúncia não foi apresentada pelos pais do bebê, e sim pelas autoridades do hospital, com base no testemunho de outros médicos.

A mãe é prima da acusada, que foi identificada como Viviana Rodríguez, 48 anos. Uma médica garantiu tê-la visto "apertar as narinas do recém-nascido com seus próprios dedos, numa manobra letal para o bebê".

O menino nasceu em 7 de dezembro e apresentava, segundo boletins médicos anexados ao processo, "bradicardia extrema, ausência de esforço respiratório, hipotonia e palidez". De imediato, os médicos procederam a medidas de reanimação e colocaram a criança numa encubadora. Outro médico contou que viu a médica junto do bebê no momento em que os aparelhos emitiram sons acusando uma descompensação.