Cultura & Lazer Titulo Vivendo e Morrendo
Mostra gratuita enfoca São Paulo
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
02/09/2008 | 07:07
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Uma boa oportunidade para rever a Capital paulista sob a ótica de diversos cineastas é a mostra Vivendo e Morrendo em São Paulo, em cartaz a partir desta terça-feira no Centro Cultural São Paulo, na Vila Mariana. O ciclo tem entrada franca e vai até domingo. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria uma hora antes do início das exibições, que variam a cada dia.

A mostra, que tem curadoria de Cléber Eduardo e Leonardo Mecchi, também explora a ausência e divide os 17 títulos por temas. Hoje, cujo tema é Entre o Proletariado e o Marginal, o filme de abertura às 16h, é O Baiano Fantasma, de Denoy de Oliveira, filmado em 1984. José Dumont, que protagoniza a fita, também está no cult O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade, exibido às 18h.

Encerrando a abertura, às 20h, o clássico do cinema marginal de Rogério Sganzerla: O Bandido da Luz Vermelha, de 1968.

Sob o subtítulo Opressão Doméstica serão exibidas amanhã performances notáveis dos protagonistas de Nina (Guta Stroesser) às 16h, Bicho de Sete Cabeças (Rodrigo Santoro), às 18h e A Casa de Alice (Carla Ribas), às 20h.

O documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro, do andreense Paulo Sacramento, entra na programação Espaços da Urbanidade, que também exibe na quinta À Margem do Concreto, de Evaldo Mocarzel, e A Próxima Vítima (1983), também de João Batista de Andrade.

Da safra recente há ainda A Via Láctea, de Lina Chamie, em cartaz no sábado ao lado da adaptação de Clarice Lispector A Hora da Estrela (Urso de Prata em Berlim para a atriz Marcélia Cartaxo) e Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias.

Vivendo e Morrendo em São Paulo. Mostra de cinema. Hoje a domingo (diversos horários). No Centro Cultural São Paulo - rua Vergueiro, 1.000. Tel.: 3383-3402. Entrada franca.




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