Política Titulo Eleições 2012
Paulo Pinheiro evita salto alto

Apesar de pés no chão, peemedebista foi reverenciado por eleitores durante votação

Por Gustavo Pinchiaro
08/10/2012 | 06:46
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O dia da votação foi indiferente para o prefeiturável do PMDB a São Caetano, vereador Paulo Pinheiro. Com a mesma postura dos outros 89 dias de campanha, o candidato percorreu colégios eleitorais da cidade proferindo seus conhecidos jargões de cumprimentos - "E aí, irmãozão?" e "Tudo bem, amorzão?" - e sendo reverenciado como prefeito eleito por volta de meio-dia de ontem.

Ao lado da sua família - os três filhos e a mulher, Graça - e da candidata a vice-prefeita, Lucia Dal'Mas, Pinheiro registrou o voto às 13h10 na EE Idalina Macedo da Costa Sodré. O peemedebista rechaçou o clima de vitória antecipada, mas também não cogitou a possibilidade de derrota. "Pelas pesquisas, fico no meio-termo, acredito que vou ter 17% de vantagem sobre a minha adversária (Regina Maura Zetone, PTB)."

Seguindo o discurso da campanha, ele reclamou do tom de troca de acusações e ofensas no período. "No meu governo não vai haver nenhuma perseguição, estou condenando isso. Essa prática de acusações deve ser banida da política para focarmos nas propostas. Vou governar para o povo e com o povo", declarou. Na madrugada que antecedeu o pleito, Pinheiro disse ter sido vítima de jogadas "sujas" por parte da campanha petebista. "Passaram pelas ruas com carro de som dizendo que eu tinha renunciado, ou estava cassado. Se isso fosse verdade, também não acreditariam porque já caíram no descrédito", analisou.

Antes de votar, às 10h40, Pinheiro visitou os corredores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eda Mantonelli e foi cortejado pelos eleitores. "Já ganhou", "Hoje vai dar", "Chega de (prefeito José) Auricchio (Júnior, PTB)", diziam. A diferença do restante da campanha, porém, foi o questionamento: "Onde vai ser a festa?" "Na Avenida (Presidente) Kennedy", respondia.

EMEssa também foi a lógica quando acompanhou o voto de Lucia. "Apesar da euforia, temos de esperar a vitória. Estamos pedindo para os colaboradores segurarem os ânimos", disse a vice.

EMPinheiro dispensou a tarde ao lado da família e seguiu com visitas aos colégios eleitorais. A filha Gislaine, a CF51Gika/CF, não tirou os ouvidos do celular para monitorar com aliados qualquer movimentação estranha em escolas. Chegou, inclusive, a perseguir Auricchio após receber informação de que ele estaria fazendo boca de urna para Regina.

 

 




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