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Kolberg defende permanência do Rali Dakar na América do Sul
Do Diário do Grande ABC
22/01/2010 | 07:00
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Responsável pelo projeto que levou o primeiro veículo movido a etanol ao Rali Dakar, o brasileiro Klever Kolberg defende a permanência da prova no continente sul-americano. Tradicionalmente realizado entre Europa e África, o rali mudou de endereço há dois anos por razões de segurança.

"As vantagens de se competir por aqui foram muito maiores, tanto em termos de logística como de custo. Até os europeus defendem a permanência do Dakar na América do Sul", disse o piloto, que já disputou o Dakar por 22 vezes, torcendo para que o Brasil também seja incluído no percurso.

O primeiro problema para a equipe Valtra Dakar Eco Team competir foi garantir o reabastecimento do veículo. Como o combustível não é encontrado nos postos da Argentina e Chile, a solução foi importá-lo do Brasil.

Segundo Kolberg, o desafio de competir em uma condição totalmente inédita foi determinante para seu retorno ao Dakar. "Acho que chegou o momento de cada um de nós chamar para si a responsabilidade de escrever uma nova história, pensando, em primeiro lugar, na preservação do meio ambiente. Esta foi a grande motivação", afirmou.

Um problema mecânico na embreagem tirou Kolberg e seu navegador Giovanni Godoi da disputa pelo título, mesmo assim a dupla completou os 14 mil quilômetros de percurso para completar a programação do projeto.




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