O Dia Mundial do Macarrão reuniu nesta semana em São Paulo as principais lideranças do setor de massas do País. Assunto: discutir a situação, os desafios e as oportunidades de um dos importantes segmentos da economia nacional. A notícia boa é que o consumo de macarrão pelos brasileiros ainda está em alta.

Cláudio Zanão, presidente da Abima (Associação Brasileira de Massas Alimentícias), destacou que o número mais simbólico do setor é o seu crescimento.

“Até o terceiro trimestre, em 2007 o setor de massas no Brasil cresceu 7%. Esse dado permanece apesar da alta do preço do produto, puxado pelo trigo”, disse.

Segundo um estudo feito pelo instituto Latin Panel, de toda a despesa com alimentação que o brasileiro gasta por mês, 5% – ou R$ 24 – vai para as massas.

A Abima estima que cada brasileiro consome 7 kg de massas por ano – ao todo, são 1,3 milhão de toneladas anuais no País.

Isso deixa o Brasil no terceiro lugar do ranking mundial, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos.

Exportação - O Brasil consome ao todo 12,4% de todas as massas do mundo – 10,5 milhões de toneladas por ano.

Cláudio Zanão aproveitou para inverter essa conta. “Isso significa que existem 9,2 milhões de toneladas de massas sendo consumidas em todo o mundo, o que é um mercado gigantesco. Só que, em exportações, o Brasil só participa com 3.000 toneladas.”

O presidente da Abima acha que isso tem de mudar “Precisamos colocar mais o pé lá fora.” E mesmo que, nas palavras de Zanão, “brasileiro é apaixonado por macarrão”, também há o que trabalhar aqui dentro. “No futuro vamos montar, na linha da Oktoberfest, um festival de macarrão.”