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Do Diário do Grande ABC
Apenas um terço dos municípios brasileiros consideram prioritária a contratação de professores. No Grande ABC, o aumento do efetivo de educadores está entre as principais medidas a serem adotadas em três das sete cidades. Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema têm outros objetivos.
Essa é uma das conclusões da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, divulgada sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo tem como base um levantamento feito em 2006 com 5.564 prefeituras em todo País.
“O resultado da pesquisa preocupa porque hoje se fala em déficit de professores. Os profissionais envelhecem, se aposentam, e não está havendo reposição”, diz a pesquisadora do IBGE Daniela Barreto.
De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), somadas as redes estaduais e municipais, faltam entre 50 mil e 80 mil profissionais.
O ex-vereador de São Bernardo e membro da diretoria da entidade na sub-sede da cidade, Aldo dos Santos, afirma que essas vagas são preenchidas em caráter temporário.
As prefeituras negam o problema. Santo André e São Bernardo afirmam que não há déficit de professores no ensino infantil, que é de responsabilidade do município.
Outro dado que chama atenção na pesquisa é o perfil dos gestores de educação nas cidades. São mulheres (em quase três quartos), têm menos de 40 anos (mais de um terço) e um alto nível de escolaridade (84,6% têm faculdade).
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