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Em uma semana, região tem 116 novos casos de sarampo

Balanço estadual aponta existência de 758 pessoas contaminadas entre as sete cidades

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
18/10/2019 | 07:00
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 O Grande ABC contabilizou aumento de 18% nos casos confirmados de sarampo na última semana. Conforme balanço divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde, foram 116 novas vítimas da doença entre os dias 10 e 17 deste mês. No total, as sete cidades somam 758 registros – outras 200 suspeitas aguardam resultado de exame laboratorial.

O número de mortes por sarampo não aumentou na última semana no Estado. Seguem 12 as vítimas fatais, sendo uma delas morador de Santo André de 53 anos cuja causa do óbito foi confirmada no dia 9. Conforme a Prefeitura da cidade, ele tinha leucemia e passou por transplante (estava internado no Hospital A.C. Camargo, na Capital). O Grande ABC não registrava mortes por sarampo desde 1997. Naquele ano, epidemia estadual deixou 24 mil pessoas contaminadas e 23 óbitos.

A doença – que não tem tratamento específico – chegou a ser erradicada no País durante quase cinco anos. No entanto, voltou a fazer vítimas neste ano. Em todo o Estado, são 6.861 casos confirmados e 1.758 dependendo de resposta laboratorial.

‘DIA D’

Todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região estarão abertas amanhã, ‘Dia D’ da campanha contra o sarampo, que segue até o dia 25. Neste dia, crianças a partir de 6 meses e com menos de 5 anos ainda não imunizadas devem ser levadas aos postos, das 8h às 17h, preferencialmente com a caderneta de vacinação. 

Segunda fase da campanha será focada em jovens de 20 a 29 anos entre os dias 18 e 30 de novembro, quando acontecerá outro ‘Dia D’. Esse grupo poderá receber a dose da tríplice ou da dupla viral (sarampo e rubéola), conforme a indicação do profissional de saúde.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é de cerca de 12 dias, mas a transmissão da doença pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e se estender até o quarto dia depois que surgirem as manchas avermelhadas na pele.




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