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De volta do Japão, Akira prospecta custeio de projetos de Rio Grande com instituição financeira local

Vereador cita reuniões com a Jica, que financiou despoluição do Rio Tietê

Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
18/11/2017 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O vereador de Rio Grande da Serra Akira Auriani (PSB) voltou de sua viagem ao Japão, depois de pouco mais de um mês, com intenção de cadastrar projeto para a cidade em entidade japonesa, a Jica (Japan International Company Agency), com possibilidade. Se a proposta for aprovada pela instituição estrangeira, o município poderia obter aporte de R$ 600 mil a R$ 2 milhões.

Do dia 29 de setembro ao dia 5 de novembro, Akira visitou entidades japonesas que visam ajudar a sociedade, gerando empregos, ensinando como se ter renda própria.

“(A viagem) Foi muito produtiva. Visitei algumas unidades sociais, do terceiro setor. Visitei a família imperial (japonesa). Vi o quanto que a sociedade trabalha para o desenvolvimento do país. O que eu quero levar é essa mensagem, que é fundamental para o desenvolvimento do município a participação da sociedade”, disse o socialista, que teve a viagem custeada pela Jica.

Apesar do primeiro contato, o parlamentar se mostrou otimista para uma negociação com a instituição japonesa. “A Jica abre grandes oportunidades para captação de recurso. Já tratei com eles o que podemos conseguir para a cidade. Com os contatos que fiz lá, vou tentar uma parceria”, disse. A instituição financiou, por exemplo, no Brasil, a despoluição do Rio Tietê.

O vereador declarou que tem em mente três projetos para serem apresentados ao órgão financeiro. Um deles é para despoluição e preservação de rios e nascentes da cidade. “A gente vive com problemas de despejos (nos rios) em Rio Grande.”

O segundo aborda o que, para Akira, vem sendo um problema recorrente, o cambuci. “É um fruto na cidade nativo e gera emprego. Mas a safra vem caindo, então, queria trazer técnicos do Japão para cá para novos métodos de plantio. Mas como não é de conhecimento deles (o fruto), será mais difícil”, ressaltou.

O último é sobre a implantação de incubadora de inovação na cidade. “Ter incentivos de universidades. Com foco nas questões ambientais”. 




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