A conferência será co-presidida pelo atual presidente do Parlatino, o brasileiro Ney Lopes, e o vice-presidente do Parlamento Europeu, Alonso Puerta, e a ela também assistirá o presidente da União Interparlamentar Mundial, Sergio Páez.
Os participantes da 16ª Conferência Interparlamentar UE-América Latina, que é realizada a cada dois anos, dedicará a edição deste ano à revisão dos processos de integração econômica em ambas regiões, com especial atenção aos processos de liberalização comercial entre a UE e várias regiões latino-americanas, e à atual negociação de uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca), cujo processo de formação sofre com as reticências por parte do Brasil.
A UE firmou acordos de associação que incluem o livre comércio com o México e o Chile e atualmente negocia outro do mesmo tipo com o Mercosul. Com estes acordos, a UE segue um "critério de seletividade" ao "privilegiar os países cujas economias tenham passado um limite de estabilidade", indicou o senador chileno Alejandro Foxley no informe que apresentará esta terça-feira.
O crescente problema dos fluxos de migração dos países latino-americanos para a Europa e os deslocamentos de população dentro de países em conflito como a Colômbia também serão alvo de análises.
Além da Colômbia, Equador e Argentna são os países latino-americanos que possuem mais problemas migratórios, segundo o informe que o deputado espanhol Fernando Fernández Martín apresentará na quarta-feira.
As partes também analisarão também as relações políticas birregionais, que pretendem reforçar com os acordos de associação e de diálogo político e cooperação que a UE negocia atualmente com a Comunidade Andina e os países centro-americanos.
Os parlamentares europeus também vão realizar nesta quarta-feira reuniões bilaterais com seus colegas do México, Mercosul, Chile, Venezuela, Comunidade Andina e Parlacen (Parlamento Centroamericano).
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