Setecidades Titulo Diadema
Obra de UBS está parada há 7 meses

Apenas a creche do Complexo Campanário foi entregue no prazo prometido

Por Drielly Gaspar
Especial para o Diário
13/04/2013 | 07:00
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As obras do Complexo Campanário, que incluem construção de creche, UBS (Unidade Básica de Saúde) e área para prática de esportes, estão paradas desde setembro. As intervenções foram iniciadas em agosto de 2011 no encontro entre a Rua Epicéia e a Avenida Sinésio Pereira, em Diadema. Apenas a creche foi finalizada no prazo. Além da população do bairro Campanário, o complexo atenderá os jardins Amália e Santa Terezinha.

Segundo a presidente da Associação dos Moradores do Jardim Amália, Maria Aparecida Gomes, a administração passada prometeu a conclusão do complexo até junho. "Com a paralisação, não vai ficar pronto no prazo."

A UBS substituirá a unidade do Jardim Maria Tereza, que não tem condições de atender os moradores dos três bairros. "Essa UBS era uma casa pequena que foi adaptada para o atendimento médico", afirma a conselheira de Saúde Claudemira Maria de Jesus. Ela diz ainda que a unidade não é acessível para cadeirantes e idosos, porque tem escada.

Apesar de o prédio estar fechado com tapumes, é possível ver que a água da chuva acumula em área mais baixa do terreno, o que possibilita a proliferação do mosquito da dengue. "De um lado tem a creche do complexo, do outro, uma escola estadual, e ao longo da avenida há casas. É muita gente que pode ser contaminada pela dengue", diz a presidente da associação, que garante que foram registrados dois casos da doença na região. O acúmulo de lixo no entorno também incomoda.

Os moradores foram até a Câmara Municipal há uma semana cobrar um prazo para que a obra seja retomada. "Pensei que a Prefeitura viria aqui para ver qual a situação, mas nem isso fizeram", reclama Maria Aparecida. Diante da falta de posicionamento os vizinhos pretendem realizar um ato de protesto em frente à obra em alguns dias.

A Prefeitura informou que a obra, que é financiada por recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foi paralisada por conta do não pagamento pela gestão anterior do valor de contrapartida. A administração afirmou ainda que, atualmente, a intervenção está em processo de avaliação antes de ser retomada. A partir daí, o prazo para entrega é de nove meses.

Já a respeito da água parada no local, a Prefeitura prometeu vistoriar o terreno a fim de resolver o problema.




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