Por conta vocação ofensiva do elenco, o Santos tem corrido cada vez mais riscos no Campeonato Paulista. Jogando sempre no ataque, a equipe fica vulnerável na defesa, a quarta mais eficiente da competição com 14 gols sofridos. Tanto que nos últimos oito jogos, o Peixe sofreu gols, apesar dos bons resultados.

Satisfeito com o desempenho da equipe, o técnico Dorival Júnior aprova o futebol ofensivo comandado pelo quarteto Robinho, Neymar, André e Paulo Henrique Ganso. "Temos de correr riscos. Sei que a qualquer momento a equipe vai perder. Pode até tomar goleada, mas estamos criando situações de gols a todo instante. Nosso time não tem característica defensiva. E quando acontecer (a derrota), a culpa será do técnico", prevê.

Edu Dracena, um dos líderes do grupo, assumiu que não há como evitar que a defesa fique tão exposta. "Para não ser surpreendido, é preciso não dar espaço para que o adversário saía no contra-ataque. Quando a gente perde a bola, o jogador que estiver mais perto tem de marcar pressão. Não é preciso todos marcarem, basta que os atacantes e meias voltem um pouco e fiquem atrás da linha da bola", recomendou.