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Aterro será ampliado a partir de janeiro

Nova área tem cerca de 6000 m2 aumentará a vida útil do depósito de lixo de Santo André por mais 13 anos

André Vieira
Do Diário do Grande ABC
21/11/2009 | 07:00
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O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) começará, em janeiro do ano que vem, a utilizar a área designada para a ampliação do aterro sanitário de Santo André.

Erguido em 1986, no bairro Cidade São Jorge, o depósito, que acumula mais de quatro milhões de toneladas de resíduos e esteve próximo de atingir o colapso durante o ano, continuará recebendo lixo até o final de 2009.

As duas áreas que foram autorizadas para que o Semasa amplie a vida útil do equipamento, localizado entre a favela do Espírito Santo e o Parque do Guaraciaba, ainda estão sendo preparadas.

O governo do Estado acatou os pedidos da autarquia para estender a capacidade da área do depósito há exatamente um mês. Os espaços estão dentro do próprio aterro, que possui 217 mil metros quadrados.

A primeira área tem cerca de 6.000 metros quadrados e dará fôlego de aproximadamente três meses ao aterro municipal.

A solicitação do Semasa para utilizar o local havia sido negada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) três vezes durante o ano.

O pedido só foi aceito depois de alteração no projeto, que diminuiu o tamanho das pilhas de resíduos, garantindo a segurança exigida ao lixo e à população vizinha.

Segundo a autarquia, antes de iniciar a operação no local, é preciso terminar um muro de arrimo, colocar mantas de impermeabilização e instalar drenos para captar gases e chorume (líquido poluente gerado pelo lixo). O edital para a realização das intervenções será publicado nos próximos dias.

A segunda área que passará a receber lixo poderá ser utilizada somente no final de março do ano que vem. A colocação do lixo se dará em duas fases.

"Para a ampliação da área maior, o processo é mais complexo, pois o Semasa conquistou a licença ambiental prévia, que determina a necessidade da elaboração de um projeto executivo", informou a autarquia.

O espaço tem cerca de 40 mil metros quadrados. O projeto executivo e as intervenções serão licitadas em edital também a ser publicado em breve.

A área é ocupada pela seção administrativa do depósito e por duas cooperativas de reciclagem de lixo, que terão de ser removidas do local. A manobra permitirá mais de 13 anos de deposição de resíduos.

ECONOMIA - A autorização para a expansão do aterro e a realização das obras que garantirão a colocação de lixo nos dois espaços permitirá a Santo André economizar recursos e não interromper o funcionamento do serviço.

Segundo os cálculos da Prefeitura, a contratação de uma empresa terceirizada para aterrar os resíduos andreenses custaria cerca de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos por mês.

A população do município, cerca de 673 mil habitantes, produz diariamente 600 toneladas de lixo.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) começará, em janeiro do ano que vem, a utilizar a área designada para a ampliação do aterro sanitário de Santo André.

Erguido em 1986, no bairro Cidade São Jorge, o depósito, que acumula mais de quatro milhões de toneladas de resíduos e esteve próximo de atingir o colapso durante o ano, continuará recebendo lixo até o final de 2009.

As duas áreas que foram autorizadas para que o Semasa amplie a vida útil do equipamento, localizado entre a favela do Espírito Santo e o Parque do Guaraciaba, ainda estão sendo preparadas.

O governo do Estado acatou os pedidos da autarquia para estender a capacidade da área do depósito há exatamente um mês. Os espaços estão dentro do próprio aterro, que possui 217 mil metros quadrados.

A primeira área tem cerca de 6.000 metros quadrados e dará fôlego de aproximadamente três meses ao aterro municipal.

A solicitação do Semasa para utilizar o local havia sido negada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) três vezes durante o ano.

O pedido só foi aceito depois de alteração no projeto, que diminuiu o tamanho das pilhas de resíduos, garantindo a segurança exigida ao lixo e à população vizinha.

Segundo a autarquia, antes de iniciar a operação no local, é preciso terminar um muro de arrimo, colocar mantas de impermeabilização e instalar drenos para captar gases e chorume (líquido poluente gerado pelo lixo). O edital para a realização das intervenções será publicado nos próximos dias.

A segunda área que passará a receber lixo poderá ser utilizada somente no final de março do ano que vem. A colocação do lixo se dará em duas fases.

"Para a ampliação da área maior, o processo é mais complexo, pois o Semasa conquistou a licença ambiental prévia, que determina a necessidade da elaboração de um projeto executivo", informou a autarquia.

O espaço tem cerca de 40 mil metros quadrados. O projeto executivo e as intervenções serão licitadas em edital também a ser publicado em breve.

A área é ocupada pela seção administrativa do depósito e por duas cooperativas de reciclagem de lixo, que terão de ser removidas do local. A manobra permitirá mais de 13 anos de deposição de resíduos.

ECONOMIA - A autorização para a expansão do aterro e a realização das obras que garantirão a colocação de lixo nos dois espaços permitirá a Santo André economizar recursos e não interromper o funcionamento do serviço.

Segundo os cálculos da Prefeitura, a contratação de uma empresa terceirizada para aterrar os resíduos andreenses custaria cerca de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos por mês.

A população do município, cerca de 673 mil habitantes, produz diariamente 600 toneladas de lixo.

Coleta seletiva cresceu 29,7% nos oito primeiros meses

O aumento da coleta seletiva de lixo é uma das justificativas do Semasa para a sobrevida que permitirá ao aterro sanitário receber lixo até o fim do ano.

Somente nos oito primeiros meses de 2009, o serviço acumulou crescimento de 29,7%, fazendo com que quase 5.000 toneladas de materiais recicláveis deixassem de ser despejadas no depósito de Santo André.

O município é o único do Grande ABC que aterra o próprio lixo. As outras seis cidades mandam seus resíduos para equipamento particular, o Lara, com sede em Mauá.

NOTA CAIU - A classificação do aterro de Santo André teve queda na avaliação feita pelo governo do Estado na comparação entre 2007 e 2008.

Publicado em maio deste ano, o Inventário de Resíduos Sólidos apontou que o depósito, considerado adequado pela Cetesb, teve nota reduzida de 9,3 para 8,9.

Também avaliado, o Lara apresentou decréscimo menos acentuado, abaixando de 9,5 para 9,4.




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