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Após reunião, Renault mantém mistério sobre permanência
Por Do Diário do Grande ABC
06/11/2009 | 07:00
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No mesmo dia em que a Toyota anunciou a decisão de deixar a Fórmula 1, a Renault convocou reunião de emergência, em Paris, para decidir o futuro no esporte. Oficialmente, nada ficou resolvido e o mistério sobre a continuidade da escuderia na principal categoria mundial do automobilismo permanece.

"Vocês terão de ser pacientes. Faremos um anúncio sobre nossa participação na Fórmula 1 antes do fim do ano", disse o diretor executivo, Carlos Ghosn.

Enquanto a Toyota foi categórica em creditar sua saída à crise financeira mundial, a Renault vive dilema muito mais profundo. A escuderia francesa sofreu abalos de vários tipos.

Além da situação econômica, que resultou em vendas menores por todo o mundo, a Renault teve sua imagem manchada pelo escândalo do acidente deliberadamente provocado no GP de Cingapura de 2008, quando Nelsinho Piquet bateu seu carro beneficiando o companheiro de equipe Fernando Alonso.

Punida pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) com dois anos de suspensão caso cometa nova infração, a equipe perdeu ao mesmo tempo o bicampeão mundial Fernando Alonso (que correrá pela Ferrari na próxima temporada) e seu principal patrocinador, a ING.

Mesmo assim, o diretor esportivo da escuderia, Jean-François Coubet, chegou a afirmar em declarações recentes, que "já tinham contratado os pilotos e que tinham o orçamento aprovado e programado para o Campeonato Mundial."

A equipe também foi uma das signatárias do Pacto de Concórdia, garantindo sua permanência na categoria até 2012. Mas já ficou provado que, pelo menos esta última garantia, nada significa já que a Toyota também havia feito o mesmo antes de sua saída da F-1.

Ao lado de Ferrari e Mercedes-Benz, a Renault forma a tríade das grandes montadoras que seguem na categoria.




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