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PPS intensifica participação popular

Legenda quer estender atuação em São Bernardo junto à sociedade civil

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
26/03/2013 | 07:00
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Com a segunda maior bancada de vereadores da Câmara de São Bernardo - só perde para o PT -, o PPS, com seis cadeiras, quer ampliar a atuação em conjunto com a sociedade civil organizada para reforçar sua atuação como oposição na cidade.

Durante reunião da executiva municipal da sigla, realizada ontem, o líder do PPS no Legislativo, Julinho Fuzari, ressaltou o trabalho feito atualmente junto aos munícipes. "Temos ocupado nosso espaço na cidade, no Centro, na periferia. A população tem participado das nossas ações e tem fortalecido nossa atuação na Câmara."

Buscar apoio popular foi a solução encontrada pelos popular-socialistas para compensar a desvantagem numérica em relação à bancada governista, composta por 20 dos 28 parlamentares.

Coordenador regional do PPS, o deputado estadual Alex Manente participou do encontro e reiterou a defesa de uma das principais bandeiras da oposição durante a disputa eleitoral em 2012.

"O que nós queremos é que a população da cidade tenha um bom serviço público, de acordo com os impostos que são pagos. Esse é o nosso papel: exigir que o munícipe seja bem atendido", considerou Alex.

Durante a reunião, o presidente do diretório popular-socialista local, André Sicco, fez uma avaliação da atuação do bloco do PPS no Legislativo. "Nesse período de dois meses de atuação na Câmara conseguimos delimitar nosso espaço. Tivemos muitas dificuldades porque somos minoria, mas estamos passando nosso recado e mobilizando a sociedade."

Mas, embora o dirigente do PPS avalie positivamente a atuação da sigla no Legislativo, os parlamentares têm se destacado mais pelo discurso de oposição do que pelos resultados de suas ações.

Julinho Fuzari tentou, sem sucesso, levar ao plenário da Câmara pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) referente ao imbróglio envolvendo a compra de uniformes para os alunos da rede municipal.

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) paralisou o edital para compra dos kits escolares, sob suspeita de direcionamento do certame.

Para levar a CPI adiante, Julinho precisava de dez assinaturas, mas o popular-socialista conseguiu apenas cinco. Nem mesmo o vereador Marcelo Lima, de seu partido, assinou o pedido, alegando que prefere esperar a atuação da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, que está avaliando o caso.

 




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