Se não bastassem os problemas financeiros, a Prefeitura de Diadema também enfrenta dificuldades na organização da eleição dos dez novos integrantes do Conselho Tutelar e deve substituir o voto eletrônico pelo manual.

A Prefeitura não confirmou, mas o Diário apurou que a alternativa já está sendo estuda pela administração. A opção pelo voto manual é bem mais econômica de acordo com servidores da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, gestora do processo, que não quiseram se identificar. Remarcado, o pleito, ainda sob investigação da Justiça, está previsto para ocorrer no dia 26, em 20 escolas municipais.

Na terça-feira, a Prefeitura abriu os envelopes para escolha da empresa especializada em sistemas de votação eletrônica, mas declarou a licitação fracassada em razão de as três convidadas pela administração terem apresentado propostas irregulares ou não preencherem os requisitos do edital - modalidade convite (até R$ 80 mil).

A TKTI Consultoria apresentou proposta de R$ 47.900. Já a N&C Consultores Associados (R$ 53 mil), e a Syner Group (R$ 51.870).

As empresas não apresentaram declarações de prestação de serviços específicos de votação eletrônica ou mesmo dos clientes, como o edital previa.

Procurada por dois dias, a TKTI e a N&C não deram retorno ao Diário. Olga Saiti, da Syner, afirmou que a empresa pretende participar novamente da licitação. "Estamos vendo os documentos". Indagada sobre a experiência na área, Olga afirmou que possui um "software para eleição eletrônica pronto."