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Ritmo de vendas no varejo apresenta ligeira queda
Por Do Diário do Grande ABC
19/04/2009 | 07:00
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As consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), na primeira quinzena de abril registraram queda de 14,1% (comparadas com mesmo período em 2008), enquanto ao SCPC/Cheque caíram 9,3% no mesmo período.

A queda foi parcialmente mascarada pelo dia útil a menos na quinzena em relação a 2008. A média diária de consultas ao SCPC registrou queda de 6,9%, ligeiramente inferior ao registrado no primeiro trimestre deste ano (7,8%).

Boa parte desse movimento é graças às grandes liquidações promovidas diariamente pelo varejo com quedas expressivas nos preços dos produtos.

Quanto ao SCPC/Cheque, a média diária na primeira quinzena de abril registrou movimento 1,7% menor, bem inferior aos 3,2% apurados no primeiro trimestre deste ano, refletindo a venda de produtos de preços mais baixos durante as comemorações da Páscoa na primeira quinzena.

Apesar de sinais positivos, especialistas lembram que nesta quinzena o feriado do dia 21, que cai na terça-feira, poderá prejudicar o resultado do mês inteiro. Contudo, o clima será o grande árbitro da estatística de vendas, porque se o tempo for ruim os shoppings (praia dos paulistanos) poderão ter movimento maior.

DÍVIDAS
Os registros recebidos (carnês que entraram para o cadastro), na primeira quinzena de abril, comparados com igual período em 2008, caíram - 2,1% (favorecido pelo efeito calendário), enquanto a queda nos registros cancelados (carnês que saíram do cadastro) foi maior de - 8,7%, mostrando que permanecem as dificuldades para renegociar as dívidas.

As falências requeridas na primeira quinzena de abril (09) revelaram aumento de 47,1%, sobre igual período de 2008, mostrando que a crise internacional também começa a afetar as pessoas jurídicas, notadamente, as micro, pequenas e médias empresas.

Segundo Alencar Burti, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o País está preparado para a crise. "Não paira dúvida que o Brasil é um dos paises mais bem preparados para enfrentar a crise", admite.

Ele acrescenta que "isso não significa que não temos que continuar tomando medidas no sentido de evitar consequências maiores". Segundo Burti, "a redução da taxa Selic e mais recursos para irrigar o crédito são fundamentais para melhoria da economia do País".

 




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