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Servidores promovem ato nacional pela Educação
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
14/03/2008 | 07:06
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Os servidores públicos da Educação promovem hoje paralisações das escolas no dia nacional de mobilização da categoria em todo o País. Em São Paulo, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) fará uma assembléia, às 14h, na Praça da República, no Centro da Capital.

O movimento tem como meta principal pressionar o Congresso Nacional pelo piso nacional da categoria, já que um projeto de lei corre na Câmara dos Deputados e não entrou na pauta no plenário ainda.

“O projeto deveria ter sido votado já no ano passado e ainda precisa passar por uma comissão antes de ser apreciado pela Câmara. Queremos mais agilidade, pois o texto não contempla completamente as nossas reivindicações, mas já há avanço no que diz respeito às diferenças salariais da classe”, explica Roberto Leão, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

O projeto em tramitação estipula um mínimo de R$ 950 para os professores com carga horária até 40 horas e com formação apenas no magistério. Já para os com ensino superior será feito um plano de carreira. Já a reivindicação da confederação é mínimo de R$ 1.050 para os com magistério e R$ 1.575 para os com ensino superior.

“Hoje, a média nacional está entre R$ 700 e R$ 800, mas há cidades em que o professor não atinge nem o mínimo nacional (R$ 415) sem as gratificações. Queremos um parâmetro nacional”, diz Leão.

Segundo o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, o movimento em São Paulo também vai reivindicar a abertura da negociação salarial com o governo estadual. “Estamos há três anos sem reajuste salarial e o jogo do empurra-empurra continua: a secretaria de Educação fala que a questão salarial não é com eles e a comissão econômica do governo também afirma que não negocia com a classe”, comenta o dirigente.

Apesar da assembléia, até a noite de ontem não estava definido se haveria paralisação nas escolas públicas do Grande ABC.

Funcionários do BB fazem protestos nas agências

Os empregados do Banco do Brasil fazem protestos hoje nas agências centrais da instituição em São Bernardo, Santo André, Mauá, Diadema e São Caetano. A ação é para pressionar o banco estatal a aceitar as reivindicações de seus funcionários.

Na última reunião com a instituição financeira, as propostas da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) – de elevar o número de profissionais concursados, montar um plano de carreira e acabar com o desvio de função no banco – foram negadas pelo BB.

“O banco não admite nenhum tipo de negociação. Se comporta como se as coisas estivessem bem nas agências, mas falta gente para trabalhar, pois o tempo de espera dos clientes é muito grande”, conta Michel Miquelino, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC.

O ato começa pela manhã e terá a entrega de um panfleto explicativo à população, sem interromper as atividades do banco.




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