Para Kuntz, os dois candidatos "perderam a chance" de trazer ao embate temas polêmicos que envolveram o candidato do PRB nas últimas semanas. "Ao invés de se discutir propostas para chegarem os dois ao segundo turno, está se discutindo quem vai chegar lá com o primeiro lugar (Russomanno). Nada de polêmico do que foi dito sobre ele (Russomanno) nos últimos dias foi trazido ao debate", afirmou o analista político.
Do outro lado, o candidato Celso Russomanno usou a tática de "evitar o confronto", evitando responder diretamente as perguntas. "Ele não quer responder, sabe que se responder logo vem a tréplica. Ele não quer de jeito nenhum (o embate). É uma fórmula antiga que os candidatos adotam quando estão na liderança. Ficam em cima de propostas para evitar desgaste."
A ex-prefeita Marta Suplicy foi um dos alvos do tucano José Serra, na avaliação de Kuntz, para mostrar que quem manda no PT nestas eleições é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Serra procurou mostrar que quem manda é o Lula, que escolheu ele (Haddad) e não a Marta para ser candidata. Haddad se defendeu, tentando dizer que quem conhece Marta sabe que ela não recebe ordens de ninguém", pontuou.
Kuntz elogiou a atuação da candidata do PPS, Soninha Francine, pela sua capacidade de falar bem às câmeras e pela contribuição ao debate. "Ela está com o timing perfeito de um debate, perguntando para todos e reconhecendo qualidades e defeitos da Marta (Suplicy) e Serra, quando foram prefeitos. Ela não adotou a postura de 'franco atiradora', batendo em todos os outros. Está contribuindo com o debate", disse.
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