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Sem palavra, sem voto

A situação de Atila Jacomussi (PCdoB) não está tão boa quanto se tem pintado por aí. Dizem que ele tem somado

Por Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
12/04/2014 | 07:11
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Sem palavra, sem voto
A situação de Atila Jacomussi (PCdoB) não está tão boa quanto se tem pintado por aí. Dizem que ele tem somado apoios e mais apoios à sua pré-candidatura a deputado estadual, mas não é bem assim. Ele deixou a superintendência da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) na esperança de que seu pai, o vereador Admir Jacomussi (PRP), assumisse o posto. A manobra foi orquestrada pelo clã na negociação de apoio a Donisete Braga (PT) no segundo turno da eleição de 2012. Mas a troca não se concretizou, pois não foi totalmente combinada com o petista. O acordo foi deixar a autarquia com Atila até 2016. Se ele saísse, como já ocorreu, é problema dele. Mas tem um quarto elemento nesse arranjo: o primeiro suplente pastor Helton Ribeiro (PSC). Ele ficou sem a vaga prometida na Câmara, a qual herdaria com a saída de Admir para a Sama. O social-cristão foi cobrar a fatura do parlamentar, mas o retorno foi negativo. Agora, como a família Jacomussi, na avaliação dele, não teve palavra, o religioso não deve aderir à empreitada de Atila. E numa concorrida disputa à Assembleia Legislativa, os votos dos evangélicos podem fazer falta.

Mui amigo
Em reunião com a secretária de Educação de São Bernardo, Cleuza Repulho (PT), teve vereador que a elogiou a ponto de dizer que tiraria o filho da escola municipal caso a petista deixasse a cidade. Mas, quando apresentaram moção de apoio a ela para assinar, o parlamentar fingiu que não era com ele. Coisas da política.

Homofobia
Projeto de lei aprovado mês passado pela Câmara de Ribeirão Pires institui o Dia Municipal do Combate à Homofobia, a ser realizado anualmente em 17 de maio. Autor do projeto é Eduardo Nogueira (SDD). O prefeito Saulo Benevides (PMDB) tinha 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo. Não fez nem um nem outro. Banha (PDT), presidente da Câmara, promulgou.

Bom Prato
Vereador Gil Miranda, do PRB, tem dito que ele fez a interlocução com o Estado para a instalação da segunda unidade do Bom Prato em Mauá, efetivada na semana passada. Mas o parlamentar Manoel Lopes (DEM) apresentou dois requerimentos de sua autoria pedindo ao Palácio dos Bandeirantes o segundo restaurante popular.

Hospital São Caetano
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), esteve ontem com o secretário estadual de Saúde, David Uip, para tratar do Hospital São Caetano. A unidade, declarada de utilidade pública por ter massa falida decretada, ainda está no nome dos antigos donos. Abatendo as dívidas de impostos, a Prefeitura ainda terá de desembolsar em torno de R$ 20 milhões para ter a posse definitiva do imóvel. É isso que o Estado espera para investir no local e torná-lo hospital e retaguarda.
 




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