Érika Miranda deixou o tatame do Mundial de Judô do Rio de Janeiro com sensações misturadas. Ao mesmo tempo em que vibrou com a medalha de prata, igualando feitos de Mayra Aguiar e Rafaela Silva, lamentou o fato de ver o ouro inédito escapar pelos dedos. A brasileira esteve perto da conquista, mas restando um minuto para o fim da luta foi superada por Majlinda Kelmendi, do Kosovo, na categoria 52 kg.

Bastante emocionada, Érika desabafou. “Hoje (ontem), a minha vitória foi muito pessoal. Eu estou batalhando em Mundiais há um bom tempo e finalmente conquistei uma medalha. Meu objetivo era subir no pódio e agora vejo que é só questão de persistir mesmo. Meu choro é de tristeza, mas também de alegria. Judô é assim, você pode perder ou ganhar no último segundo”, comentou a brasileira.

Outro anfitrião que brilhou ontem foi Charles Chibana. Ele vinha fazendo grande campanha, mas perdeu para o japonês Masaaki Fukuoka na semifinal da categoria até 66 kg e ficou com a medalha de bronze.

Hoje, a partir das 10h, outros três brasileiros sobem no tatame do Ginásio do Maracanãzinho: Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Bruno Mendonça.