Com cada vez menos espaço para disputar a sucessão do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), no ano que vem, já que recentemente deixou o PV, junto com o grupo da ex-senadora Marina Silva, o ex-prefeiturável mauaense e presidente de honra do Instituto Henfil, Mateus Prado, começa a vislumbrar outros ares. Não que ele tenha desistido completamente de entrar na disputa com o petista e com Vanessa Damo (PMDB) em 2012, mas não descarta ouvir convite que, em primeiro momento, parece difícil de entender. Ele pretende se reunir com a direção municipal do PCdoB... só de que Santo André. O político será convidado, durante almoço, para sair candidato a prefeito e brigar pela cadeira de Aidan Ravin (PTB). Hoje, a única ligação política de Mateus com a cidade é a sede do instituto. A promessa dos dirigentes é de que teria chapa forte de vereadores. O problema é que ele sempre disse que gostaria de comandar Mauá. O argumento que está sendo preparado é que a discussão, a partir de agora, passaria a ser metropolitana. Vamos ver se vai colar...

Dois hambúrgueres, alface...

Engana-se quem pensa que político pede reembolso aos cofres públicos apenas de almoços ou jantares com autoridades, quando estão estritamente no exercício parlamentar. Não foi esse o caso do deputado estadual José Bittencourt (PDT-Santo André), que entregou recentemente à Assembleia Legislativa nota fiscal para devolução de R$ 14 referentes a lanche em famosa rede de sanduíches - aquela dos arcos dourados - em Alphaville. Pelo valor, acho que deve ter sido uma refeição sem refrigerante e batata frita.

Devagar com o andor

Um dia depois de o vereador de São Caetano Paulo Pinheiro (PTB) sutilmente pressionar o grupo do prefeito José Auricchio Júnior (PTB) por definição em torno do nome governista que irá disputar sua sucessão - e forçando que seja homologado seu nome -, a administração municipal manifestou-se sobre o ímpeto do parlamentar petebista. Quem falou pelo governo foi o chefe de gabinete Luiz Antônio Cicaroni (PP), que também tenta se colocar como prefeiturável. Em resposta direta a Pinheiro, Cicaroni disse que essa questão não pode ser resolvida dessa forma, na base da pressão. E que o tempo do prefeito para anunciar seu escolhido deve ser respeitado.