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Quem não se organiza não prospera

Quem resolve abrir um negócio necessita tomar uma série de cuidados

Leone Farias
03/07/2013 | 07:10
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<p>O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, um dos locais onde se criam muitas empresas mas, ao mesmo tempo, é o que tem o ambiente menos propício aos negócios.<br /> <br /> Segundo o especialista em Direito Ambiental, Leonardo Leite, essa contradição é “histórica”. Para ele, quem se lança em abrir um negócio necessita tomar uma série de cuidados. “As pessoas querem fazer a vida e investir em coisas novas, mas não se preparam, não tomam cuidado, não buscam assessoria e nem consultoria especializada, principalmente o pequeno e médio empresário, que acaba pagando um preço alto, justamente por essa falta de preparo.”<br /> <br /> Para o especialista, o empresário precisa inicialmente de uma boa ideia e estar disposto a conhecer bem o negócio. O ideal é que ele estude a viabilidade do empreendimento, as questões de mercado, o melhor ponto e se informe com outras pessoas e entidades que possam ajudar, enfim, procure saber tudo o que for relacionado. <br /> <br /> De acordo Leite, o empreendedor precisa de assessoria jurídica e contábil desde o começo, que possam auxiliá-lo no contrato social a tomar os cuidados necessários para uma vida em sociedade, especialmente relacionadas às questões tributárias, que é muito complicada no Brasil, bem como a previdenciária, ambiental e direito do consumidor. “É preciso que ele se assessore tanto no tocante ao negócio, quanto na parte documental e formal”, ressalta.<br /> <br /> Muitas empresas pensam que só precisam se organizar depois que crescerem, o que é um grande erro. Fica muito mais caro, muito mais difícil de se arrumar e atrapalha inclusive a realização de negócios, podendo colocar em risco todo o empreendimento. Hoje em dia, o mundo está propício para que os negócios sejam desenvolvidos conjuntamente, incluindo fornecedores e clientes, através de parcerias estratégicas. Mas, para isso, todas essas empresas que podem unir forças devem estar devidamente organizadas. “As parcerias também ajudam as pequenas a se organizarem. É uma grande dica para o empresário”, afirma.<br /> <br /> Paralelamente, a garra e a disposição do empresário também esbarram no alto custo dos encargos trabalhistas e fiscais, que se constitui num grande gargalo, uma vez que a legislação é muito difícil de ser cumprida, pois é confusa, complicada e muda toda hora. Assim, mesmo os empresários que procuram honrar fielmente todas as suas obrigações tributárias, contábeis e fiscais, às vezes, é surpreendido por modificações de última hora, caindo na ilegalidade sem saber. “Então, é fundamental estar bem assessorado” finaliza Leite.<br /> <br /> Dentro de suas atribuições estatutárias, o Simpi é uma entidade sindical patronal que vem defendendo os interesses de seus associados perante todas as esferas institucionais e governamentais, trabalhando constantemente no desenvolvimento e fortalecimento das micro e pequenas empresas, de forma que estas possam se manter e prosperar em suas áreas de atuação.&#160;</p>




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