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Helicóptero com câmera orienta retirada de camelôs
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22/08/2005 | 08:19
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A Prefeitura de São Paulo testou domingo, no Brás, região central, um novo aliado em operações de grande porte. Trata-se de um helicóptero equipado com câmera, igual aos usados pelas emissoras de televisão. O aparelho sobrevoou o Largo da Concórdia por cerca de cinco horas, orientando os guardas civis metropolitanos e fiscais que participavam da operação de retirada de camelôs irregulares.

As imagens captadas pelo helicóptero eram transmitidas em tempo real para uma base montada na Subprefeitura da Mooca. "Não podemos mais coordenar essas megaoperações só por terra. O helicóptero nos ajudou tanto na parte logística quanto no deslocamento dos policiais em situações de conflito", comentou o secretário das Subprefeituras, Walter Feldman. Desta vez, o serviço foi o oferecido gratuitamente por uma empresa que faz locação de helicópteros.

Feldman adiantou que, nesta semana, vai se reunir com os 31 subprefeitos para avaliar o custo-benefício da utilização de helicópteros nesse tipo de operação. Em seguida, o secretário deverá consultar o prefeito José Serra sobre a viabilidade da contratação do serviço. Segundo Feldman, a Prefeitura não dispõe de helicópteros.

A operação no Brás começou às 7h. Fiscais da subprefeitura da Mooca e da Sé removeram cerca de 700 barracas que estavam instaladas sem autorização.

Durante a blitz, equipes da Eletropaulo desativaram 65 ligações elétricas clandestinas só no Largo da Concórdia. Também foram encontradas irregularidades na rede de abastecimento de água.

De acordo com o chefe de gabinete da Subprefeitura da Mooca, Eduardo Odloak, técnicos da Sabesp encontraram 40 ligações clandestinas, feitas a partir de um banheiro público instalado no Largo da Concórdia. "Por causa desses ‘gatos‘, estávamos pagando R$ 20 mil por mês de conta de água."




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