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Colecistites

A vesícula biliar é uma pequena bolsa muscular situada junto ao fígado, aonde é armazenada uma secreção verde-amarelada

Por Leo Kahn
08/04/2010 | 00:00
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A vesícula biliar é uma pequena bolsa muscular situada junto ao fígado, aonde é armazenada uma secreção verde-amarelada produzida entre as refeições para facilitar a digestão dos alimentos ingeridos pelo organismo, principalmente gorduras e vitaminas.
Dentro dessa bolsa podem ser criados, através de produtos residuais da bílis, alguns cálculos (cálculos biliares) que chegam a obstruir a saída da vesícula ou dos canalículos, provocando a cólica biliar e até mesmo a icterícia obstrutiva.
A colecistite é desencadeada em mais de 90% dos casos pela presença desses cálculos, sendo que a doença pode ainda ocorrer em resultado de traumatismos ou de complicações de intervenções cirúrgicas anteriores.
A frequência varia entre os dois a sete casos por cada 10 mil pessoas, sendo que 10% a 15% da população mundial apresentam cálculos biliares e desses apenas 15% apresentam sintomas.
A maioria dos cálculos é formada por colesterol, sendo apenas uma pequena porcentagem constituída por bilirrubinato de cálcio.
Acometem mais as mulheres, obesas e acima de 40 anos de idade, podendo ocasionar:
Discinesia biliar - quando a bile se acumula na vesícula, causando aumento de pressão e sensação de mal-estar.
Colelitíase - formação de cálculos biliares sem infecção.
Colecistite - inflamação da vesícula causada pela presença de cálculos.
O diagnóstico é realizado pela história clínica e dos sintomas, sendo que o médico pode utilizar exames de ultrassom, radiografia do abdômen ou tomografia computadorizada, podendo ainda ser necessário a endoscopia.

SINAIS E SINTOMAS
Icterícia;
Urina escura;
Vômitos;
Febre;
Fezes esbranquiçadas;
Dor abdominal;
Perda do apetite;

SAIBA MAIS:
A bílis desemboca através de alguns canais no intestino a poucos centímetros do estômago e se contrai quando o alimento é digerido.
Em resultado de uma obstrução severa e prolongada, o aumento de volume da vesícula pode ser tão acentuado que pode ocorrer a sua ruptura.
Pode ocorrer ainda o surgimento de pancreatite aguda ou de insuficiência da atividade do fígado.
A estase de líquido biliar permite a multiplicação de bactérias que levam à inflamação.
As análises do sangue mostram aumento dos leucócitos.
Exame clínico muito útil é o sinal de Murphy, que testa a sensibilidade à dor na área.
Diminui a absorção de cálcio e vitamina D.
A mortalidade é de 5%, excetuando os diabéticos e os muito idosos com queda para menos de 1%.
Após a retirada da vesícula não há perdas de função significativas.
Realize exames regularmente e no caso de apresentar alguns dos sintomas procure o médico gastrologista imediatamente.




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