A situação de penúria vivida pelo basquete masculino do País - não disputou os últimos três Jogos Olímpicos - fez com que antigos opositores se alinhassem. Ontem, foi apresentado o NBB (Novo Basquete Brasileiro), competição que equivale ao Campeonato Nacional e que será disputado por 15 clubes.

A competição será organizada pela LNB (Liga Nacional de Basquete), com apoio da CBB (Confederação Brasileira de Basquete). As duas entidades, com ideologias distintas e opostas, se uniram para tentar resgatar a modalidade.

"Queremos reconduzir o basquete à condição de segundo esporte mais popular do Brasil, contribuir para a formação de novos atletas e a profissionalização dos clubes", afirmou Kouros Monadjemi, dirigente da LNB.

O presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, apontado como o maior responsável pela crise do basquete nacional, adotou o discurso da cordialidade.

"Foi um dia mágico para o basquete brasileiro, que conseguiu juntar os clubes para fazer um campeonato com a chancela da CBB, de acordo com as normas da Fiba. A transferência está sendo feita no momento adequado, para as pessoas certas, da forma mais correta possível. O objetivo de todos é unir o basquete", afirmou.

O NBB será disputado por 15 times de seis Estados, sendo oito de São Paulo.

MAGIC PAULA
A ex-jogadora Paula veio ontem a Santo André para participar de evento do Instituto Passe de Mágica, entidade criada por ela e que atende 400 crianças carentes nas cidades de Diadema, Piracicaba e na Capital.

Em Diadema, o Passe de Mágica conta com 100 crianças de 7 a 15 anos.