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Damo pede ao governo R$ 31 mi para viaduto
Por Renan Cacioli
Do Diário do Grande ABC
15/02/2006 | 07:56
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O prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV), encontra-se nesta quarta com o secretário estadual dos Transportes, Dario Rais Lopes, para discutir a liberação de verba e início da obra do viaduto Capuava – uma das promessas do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para o Grande ABC. Damo já esteve reunido com Lopes semana passada para tratar dos R$ 31 milhões calculados na execução do projeto.

“O secretário havia pedido um prazo para conversar com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) e prometeu nos dar uma resposta até o Carnaval”, revelou o secretário de Obras Públicas de Mauá, Admir Jacomussi, também presente ao último encontro. De acordo com o projeto da Prefeitura, será firmado convênio com o DER na construção do complexo viário que ligará as avenidas João Ramalho e Manoel de Nóbrega, permitindo o acesso do final do Rodoanel – trecho Sul (avenida Papa João XXIII com avenida do Estado), com extensão total de 5,20 km.

O projeto do convênio com o Estado deveria ter sido aprovado em regime de urgência na tumultuada sessão desta terça da Câmara Municipal. A discussão política entre os grupos rivais, porém, fez com que nenhuma das três propostas do Executivo fosse votada. O grupo de oposição, ligado ao presidente do Legislativo, Diniz Lopes (PL), derrubou os pedidos de urgência da bancada da sustentação alegando que tratavam-se de projetos que demandavam mais tempo para análise.

Água – O clímax da sessão, porém, aconteceu com as chegadas à Câmara do superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), José Carlos Orosco, e do assessor de imprensa da autarquia, Jorge Augusto Xavier, que foram convocados pelos vereadores a prestar esclarecimentos sobre questões referentes ao aumento das contas de água do município.

Xavier apontou a Ecosama, empresa particular que tem a concessão do serviço de esgoto no município, como responsável pela produção das cerca de 80 mil cópias do decreto assinado pelo então prefeito Diniz Lopes, ano passado, que fixou o aumento de 49,18% nas contas de água. A acusação dos vereadores de oposição é que estas cópias estariam sendo distribuídas por funcionários da Sama à população durante as manifestações ocorridas no município contra o aumento. Xavier negou que tenha autorizado a ação. Os parlamentares, porém, já registraram que um representante da Ecosama deverá ser convocado para atestar ou não a afirmativa do assessor.

Outra polêmica foi o Boletim de Ocorrência registrado pela Sama na semana passada contra uma suposta invasão de três vereadores à sede da autarquia, quando estes fotografaram as pilhas de cópias do decreto. Orosco, que não estava presente à empresa no momento da “invasão”, negou que tenha sido consultado pela empresa sobre a queixa na delegacia. “Quando retornei à Sama, o BO já havia sido lavrado”, disse o superintendente.




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