Palavra do Leitor Titulo
Educação, um panorama de 2012

Mais um ano termina. Momento de reflexão e análise dos projetos e planos que tínhamos no começo de 2012

Dgabc
02/01/2013 | 00:00
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Artigo

Mais um ano termina. Momento de reflexão e análise dos projetos e planos que tínhamos no começo de 2012. O resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011 revelou alguns aspectos das dificuldades que ainda são encontradas na formação do aluno do Ensino Médio: 80% deles estão na rede pública e apenas algumas escolas são ilhas de excelência, por terem processos seletivos para o ingresso, currículo diferenciado, carga horária maior e professores com tempo de dedicação integral a uma única instituição.

Em São Paulo, o governo estadual vem investindo na formação técnica como opção para a entrada mais rápida no mercado de trabalho, garantindo a formação de mão de obra especializada e oferecendo ao jovem a alternativa de currículo mais direcionado já no Ensino Médio. Um bom caminho para quem precisa trabalhar ou deseja se aproximar de alguma área para aprimorar os conhecimentos. Mas uma coisa é certa: quem sonha com o ingresso na universidade pública de qualidade precisa se preparar para o vestibular e fazer Ensino Médio regular de qualidade.

A concorrência tem aumentado, especialmente após a aprovação da lei das cotas nas universidades públicas. Quem está nessa corrida precisa de preparo: tempo e esforço para se destacar, como em qualquer profissão. Ser estudante é uma profissão em que o resultado do esforço é fruto do tempo que se dedica a essa tarefa. Creio que a consolidação do modelo do Enem poderá trazer mais benefícios para os candidatos e se tornar exame ainda mais confiável e aceito nacionalmente. Essa pode ser uma saída para democratizar a entrada no Ensino Superior.

Aos estudantes: as dificuldades não estão apenas no ingresso. Atualmente percebemos movimento muito maior de qualificar os universitários ao final da formação. O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) realizou pela primeira vez, neste ano, o Exame do Cremesp obrigatório a todos os formandos de medicina.

Esse é um novo desafio também para as faculdades, que deverão implantar processos de aprendizagem mais significativos e avaliações ao longo da formação mais rigorosas.

São esses os desafios para 2013: melhorar o acesso e garantir qualidade na formação dos estudantes, que serão os futuros profissionais.

Leticia Bechara é mestre em Educação.

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Mauricio de Sousa Produções; Disney; Pamela Rattis; UST; Enivan Almeida Gomes; Hotéis Heritage Lisboa; As Janelas Verdes; Heritage Av Liberdade; Europcell; Eduardo Bueno; Thiago Audino; Neia França; Boletim Osotogari; Vanderlei Beltran.

São Silvestre
Há quase cem anos, alguém teve a feliz ideia de criar um evento esportivo mundial que celebrasse o fim de um ano e desse boas vindas ao que adrentava. Assim nasceu a corrida de São Silvestre. Assim eu aprendi a gostar deste momento. Como eu, muitas outras pessoas no Brasil ou no mundo se apaixonaram por esta corrida e grudavam suas atenções no dia 31 de dezembro por volta das 23h para ver estes atletas e aguardar a chegada do Ano-Novo. Por interesses globais, a prova mudou para as tardes e, como golpe de misericórdia, para as manhãs do último dia do ano. Depois de meio seculo acompanhando este evento, nem se quer lembrei do ocorrido. Não sei de quem foi esta ideia de jerico, mas ele deveria ter mudado o nome deste brilhante evento para corrida do fulano ou do ciclano.
Antonio Carlos Pattaro
São Bernardo

Quenianos
Ficou sem graça essa Corrida de São Silvestre com os quenianos ganhando sempre a prova. Nem dá para torcer contra a supremacia dos africanos. Acho que alguma coisa precisa ser feita, ou mudando a distância do percurso, ou fechando a inscrição para estrangeiros, para tornar a corrida emocionante e trazer alegria para nós. Fechar o ano vendo os brasileiros ficarem para trás, é um mau sinal para o ano que começa.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro

Partidos
Ao contrário dos países desenvolvidos, em que existem dois partidos políticos majoritários, e mais dois ou três no máximo, na terra dos políticos safados já há 30. Se não fosse um negócio muito, mas muito, lucrativo não haveria tanto empenho em criar um novo partido para nele comandar o caixa de ministérios, secretarias, etc.
Mário Dente
São Paulo

PIB
Muito preocupante essa declaração do ministro Gilberto Carvalho que o resultado ruim da política econômica em 2012 pode ter sido fruto de metodologia errada usada pelo IBGE para o cálculo do PIB, que nos mostrou o pibinho de 1%, e que entrará em pauta no governo uma avaliação dessa sistemática de cálculo. Realmente, seria culpar o termômetro pela febre alta, e uma cópia do que faz a Argentina, que manipula a maneira de calcular todos os índices que medem o seu desempenho econômico para mostrar uma realidade bem diversa daquela que é sentida pelo povo, a ponto de deixar o país desacreditado internacionalmente.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro

PT
O PT está completando 10 anos no poder, sem ética e sem compostura governamental. Ferrenho crítico dos governos anteriores, mas sem coragem e ocultando sempre qual foi o período de maior crescimento econômico em toda a história brasileira. Fica apenas na promessa.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Dilma
Parabéns presidente Dilma pela sua coragem, sinceridade e humildade ao reconhecer os próprios erros. Realmente é falha humana gravíssima indicar e/ou manter pessoas não capacitadas para atividades técnicas. Vale lembrar que a Infraero, que deveria cuidar por exemplo do aeroporto Santos Dumont, é repartição federal. Quanto à sugestão de gargalhar, pelo visto as mulheres do seu partido não são boas para sugestões em momentos de aperto. "Relaxa e goza"? "Gargalhar" no escuro?
Luiz Nusbaum
Capital

Crescimento
Abraçada com os grandes empresários e com os beneficiários dos programas assistencialistas, Dilma não conseguirá fazer o Brasil crescer. O caminho será a desoneração tributária e trabalhista das micros e pequenas empresas, que são as que realmente empregam e geram renda. A Alemanha escapou da crise protegendo esse setor da economia e a Itália agora lhe segue os passos. Ficar acreditando nos palpites do ministro Mantega, sem base alguma, será suicídio econômico e político.
Sergio Villaça
Recife-PE




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