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Santo André quer liderança do grupo em visita do Bangu

Ramalhão espera fazer a lição de casa, em Diadema, e ainda torce contra a Portuguesa

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
04/09/2021 | 00:01
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Reprodução/Redes sociais


O Santo André faz hoje, a partir das 15h, o último jogo pela primeira fase do Brasileiro da Série D: no Estádio do Inamar, em Diadema, recebe o Bangu-RJ. Apesar de já estar classificado antecipadamente para o mata-mata, o Ramalhão, que ocupa a segunda colocação (com 21 pontos) ainda tem ambição neste Grupo A-7: terminar na primeira posição. Para isso, tem de vencer os cariocas (que estão no quarto lugar, com 19) e torcer por derrota da Portuguesa (líder, com 23) para o Cianorte-PR (terceiro, com 19), no Paraná.

O Santo André tem seis possibilidades de adversário, que virá do Grupo A-8, dependendo da colocação que encerrar esta primeira fase. São eles Cascavel-PR, Joinville-SC, Caxias-RS, Juventus-SC, Esportivo-RS e Marcílio Dias-SC. Caso permaneça na vice-liderança, pegará o terceiro colocado da chave que reúne os sulistas.

Desacreditado antes do torneio, o Ramalhão conseguiu se manter no G-4 desde o início. Segundo o técnico Wilson Júnior, créditos para os atletas, que, mesmo jovens, compraram a ideia da comissão e da diretoria. “A evolução foi muito boa, foram criando maturidade, os jogos foram dando casca. Eles acreditaram neles, no que passamos a eles. São jogadores com identidade com o clube, então é diferente para eles. Evoluíram tática e tecnicamente como profissionais e estamos evoluindo ainda.”

Principal peça do grupo, o experiente atacante Nunes, 39 anos, revelado no clube há 18, vai além das palavras do treinador. “O grupo é muito unido, os garotos são dedicados e todo mundo respeita o espaço de cada um. O professor sabe fazer bem essa mescla e está dando certo. Minha identificação com o Santo André foi o que me motivou a retornar, então faz toda a diferença. Sou um torcedor do clube que tem o privilégio de estar em campo”, disse o atleta, que é artilheiro do time no torneio, com três gols. E, segundo ele, seguir balançando as redes pelo Ramalhão – inclusive, ele assumiu o oitavo posto no ranking histórico do clube – o mantém disposto. “Não só o gol, mas vestir a camisa e entrar em campo ainda dá o friozinho na barriga. Tudo é como se fosse a primeira vez. O Santo André foi e é muito importante na minha vida, então fico feliz em retribuir tudo isso fazendo o que confiaram a mim fazer, que é gols”, concluiu Nunes. 




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