Segundo informações da revista, que cita fontes do serviço de espionagem, o egípcio Mohammed Atta, um dos seqüestradores do primeiro avião que colidiu contra uma das torres do World Trade Center, e outros terroristas acusados de participar do atentado se reuniram com líderes da Al-Qaeda no Afeganistão. Também estaria presente no encontro o médico egípcio Al-Zawahri, líder do grupo radical islâmico Jihad e considerado o braço direito e sucessor do saudita Bin Laden.
A edição de sábado da revista US News vai ainda mais longe e aponta o mentor dos atentados do dia 11 de setembro. Segundo a revista, os serviços de inteligência dos Estados Unidos acreditam que Mohammed Atef, ex-policial egípcio e chefe militar do Al-Qaeda, tenha planejado os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono.
Após abandonar a polícia, Atef se uniu à Jihad Islâmica e colaborou com Bin Laden no recrutamento de guerrilheiros árabes para lutar contra a invasão do Afeganistão por tropas soviéticas no início dos anos 80, informa a publicação.
Em 1989, o militante acompanhou Bin Laden na fundação do Al-Qaeda e em seguida viajou com ele ao Sudão, onde foi responsável pela segurança do chefe do grupo fundamentalista.
Estreito colaborador do milionário árabe, Atef foi gravado em vídeo meses atrás durante o casamento de sua filha com um filho de Bin Laden, aponta a revista.
Na última quinta-feira, a Grã-Bretanha divulgou parte do documento apresentado pelos Estados Unidos que, entre outras coisas, comprovaria que dias antes dos atentados Bin Laden teria falado a pessoas próximas que lançaria ataques contra os Estados Unidos e pedido para que figuras chaves de seu grupo retornassem ao Afaganistão.
"Estamos a par que um dos companheiros mais próximos de Bin Laden foi o responsável pelo planejamento detalhado dos ataques", afirmou o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, após receber o dossiê.
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