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Síndrome de Suplicy

Sempre que encontra uma brecha, seja qual for a atividade, o petista desata a falar sobre o projeto Renda Mínima

Por Do Diário do Grande ABC
20/11/2009 | 00:00
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Não há um cidadão brasileiro que acompanhe com alguma frequência o cenário político que não saiba o discurso único adotado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Sempre que encontra uma brecha, seja qual for a atividade, o petista desata a falar sobre o projeto Renda Mínima.

O parlamentar já fez palestra sobre o assunto até em avião, quando distribuiu aos passageiros livros sobre o tema. Mas o pior é que a moda de chamar a atenção sempre que puder para o assunto de sua preferência já está pegando entre os petistas da região. O mais novo adepto do discurso de uma nota só é o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT).

Em qualquer ato que participa, independentemente do local, seja evento público ou reunião reservada, o chefe do Executivo tem apenas um assunto: os constantes sequestros de receitas da administração determinados pela Justiça para pagamentos de precatórios.

Nos últimos dias, Reali manteve o estilo disco riscado em evento na Assembleia, em reunião com comissionados e até em encontro com representantes do PSB. Ainda bem, que pelo menos por enquanto, Reali não inventou de cantar Blowin' in the Wind...

Bastidores

No escuro 1
A Câmara de Mauá viveu ontem à tarde mais um dia de apagão. Durante sessão extraordinária, os parlamentares ficaram no escuro por alguns minutos, até o presidente da Casa, Rogério Santana (PT), determinar o encerramento dos trabalhos. O curioso é que o blecaute ocorreu justamente durante o discurso do oposicionista Alberto Betão Pereira Justino (PSB), exatamente como no início do ano. A justificativa para o fim antecipado do expediente legislativo - coincidentemente na véspera de feriado prolongado - foi a de que um veículo derrubou um poste de energia elétrica.

No escuro 2
Já se passaram dez dias mas só agora a Câmara de Diadema resolveu discutir o apagão que atingiu 18 estados e o Paraguai. Ontem, os parlamentares aprovaram voto de protesto à política energética do governo federal. O requerimento foi proposto pelo tucano José Dourado e contou com votos, além dos outros quatro da oposição, de mais três governistas. O presidente Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), defendeu o governo e disse que apagão mesmo no governo Fernando Henrique Cardoso e agora foi um acidente. José Dourado não aguentou e disse que houve recentemente foi um clarão no escuro. Questão de ponto de vista

Minha Casa, Minha Vida
O vereador Marcelo de Oliveira (PT) disse que o diretório do partido em Mauá irá inaugurar neste fim de semana sua sede própria, na rua Santa Helena, no Centro. Em épocas de crise econômica, fica a questão: quem pagou o imóvel?




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