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Hospital da Mulher de S.Bernardo fica sem data de entrega

Promessa de Morando de abrir unidade neste ano falha e não há mais prazo para instalar unidade; governo diz que obras começam em 2021

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
07/10/2020 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


Promessa para abrir as portas até o fim deste ano, o Hospital da Mulher, no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, não tem mais data de entrega formal.

Em dezembro de 2018, o prefeito Orlando Morando (PSDB) anunciou que haveria adaptação de estrutura que pertencia ao Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo), uma autarquia municipal, para acolher o equipamento de saúde.

O objetivo do governo tucano era iniciar as obras em 2019 para, até o fim deste ano, entregar a unidade, que incorporaria o atendimento realizado no HMU (Hospital Municipal Universitário), atualmente localizado no bairro Rudge Ramos, voltado ao cuidado materno-infantil e à saúde da mulher. No total, seriam R$ 45 milhões em investimento, entre as obras de adaptação e aquisição de material.

Entretanto, não se confirmou o calendário anunciado por Morando, que havia vistoriado o prédio ao lado do secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, do presidente do Imasf, Luiz Carlos Gonçalves, do então presidente da FUABC (Fundação do ABC), Luiz Mário Pereira de Souza Gomes, e de vereadores da base aliada.

A concorrência para contratar empresa que faria o serviço foi publicada no dia 5 de junho – em modelo licitação pública nacional, uma vez que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aportou recursos no projeto – com estimativa de abertura dos envelopes com as propostas no dia 8 de julho. Porém, o trâmite foi suspenso, sem que o Paço fornecesse detalhes dos motivos.

Ao Diário, a Prefeitura de São Bernardo informou que nova licitação será publicada, sob orientação da Procuradoria-Geral do Município, e que o início das obras está previsto para 2021 – sem citar o mês. “A verba para o projeto está garantida, o BID tem ciência de todos os passos das tratativas e tramitações dos processos.”

A proposta do Hospital da Mulher envolve área de 14.920 metros quadrados, com pronto atendimento de ginecologia e obstetrícia, centro cirúrgico, ambulatórios, UTI obstétrica, ginecológica e neonatal, casa da gestante, núcleo interno de regulação. Serão 150 leitos ofertados.

“O programa BID 2 previa a instalação do Hospital da Mulher onde hoje funciona o HMU (no Rudge Ramos). O edifício foi construído há mais de 40 anos e reformado há 21 anos, o que inviabilizou o projeto. A administração optou, com aprovação do BID, por alterar o local para o antigo Hospital Imasf, trazendo o Hospital da Mulher para uma região de mais fácil acesso à população dependente do SUS (Sistema Único de Saúde), além de o novo edifício ser maior. Os projetos legais para a adequação às atuais normas de segurança do Corpo de Bombeiros já foram aprovados”, discorreu a administração, por nota. 




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