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Dois séculos de festa são comemorados em Munique
Por Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
05/08/2010 | 07:01
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Os coloridos jogos dos Gay Games ainda nem encerraram na cidade de Colônia e os alemães já começam a se preparar para entornar o caneco em outro grande evento do calendário germânico: a Oktoberfest de Munique, que em 2010 completa 200 anos de diversão e músicas típicas regadas a muita, mas muita cerveja. Para brindar os dois séculos de farra etílica, o governo da cidade organizou uma série de atrações especiais, além dos já tradicionais desfiles de carros alegóricos, concertos ao ar livre e brincadeiras com direito a montanha-russa e uma infinidade de opções gastronômicas.

 

Durante a famigerada celebração, que neste ano será realizada entre 18 de setembro e 4 de outubro, pavilhões abrigarão uma exposição comemorativa com objetos, espetáculos e pratos típicos que retratam a evolução da Oktoberfest ao longo dos anos.

O museu Münchner Stadtmuseum também abriu em julho a exposição Oktoberfest 1810 - 2010, que prossegue até 31 de outubro com objetos que fazem parte da história da festa, roupas, pinturas, fotografias e filmes. A mostra pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 18h.

Mas a principal atração promete continuar sendo a velha e indispensável cervejinha, que faz muito alemão falar alto, bater a caneca na mesa e dançar sem inibição alguma, apesar do vermelho das bochechas após algumas rodadas de chope.

Seguindo o costume mantido desde 1950, o prefeito abre o primeiro barril de cerveja com a frase O'zapft is! (O barril está aberto) e dá início à festa - que, apesar do nome, só pega o primeiro sábado de outubro. O motivo são as condições climáticas de setembro, mais propícias a eventos ao ar livre se comparadas à chuvinha gelada que tanto caracteriza o mês seguinte. E haja chope para esquentar o início de outono. Não à toa, a Baviera se gaba de abrigar um sexto das cervejarias de todo o planeta - as principais marcas alemãs são a Löwenbräu, a Paulaner e a Hofbräuhaus - e de ter consumo per capta de 300 litros da bebida ao ano, o dobro do registrado em todo o restante do país.

Outros números confirmam a preferência nacional: no ano passado, só nos 15 dias de festa, os 5,7 milhões de visitantes tomaram 6,5 milhões de litros de cerveja, além de 488 frangos, e 111 bois assados inteiros. Ufa!

Para acompanhar a cervejinha, também não faltam comidas típicas como o onipresente bratwurst (salsichão assado), o chucrute com carne suína (em 2009 foram consumidos 51,5 mil joelhos de porco) e os deliciosos lebkuchenherzen - biscoito de chocolate em formato de coração que traz mensagens do tipo ich liebe dich (eu te amo) escritas com merengue. Alguns são enormes, e ajudam a regular o nível de glicose do organismo quando a entrega aos prazeres etílicos supera o bom senso.

Com tanta gente, comida e álcool, não é de se estranhar que outros 4.100 objetos tenham sido perdidos - entre 420 carteiras, 770 documentos, 320 celulares, 75 câmeras fotográficas e 1.250 peças de roupa.

Prejuízo de alguns, lucro dos organizadores da festa, que movimenta nada menos que 950 milhões de euros (cerca de R$ 2,2 bilhões). Embora tenha sido realizada pela primeira vez há 200 anos, a Oktoberfest teve de ser cancelada em algumas ocasiões, devido a guerras ou epidemias, razão pela qual esta é, na realidade, a 177ª edição do evento. Tim-tim!

HISTÓRIA
A primeira Oktoberfest data de 1810, quando Munique tornou-se palco de uma série de comemorações em homenagem ao casamento do festeiro príncipe Ludwig I, da Bavária, com a princesa Therese von Sachsen-Hildburghausen, da Saxônia. O evento fez tanto sucesso que a população resolveu celebrar outubro todos os anos, garantindo à Bavária a fama de ser a região mais festiva e que mais consome cerveja em toda a Alemanha.

Estabelecimentos, aliás, não faltam para estimular a cultura etílica: ao todo, a cidade possui mais de 400 bierkellers (pubs fechados) e biergartens (bares ao ar livre). E as celebrações regadas a chope estão longe de se restringir a outubro.

Na verdade, a impressão que se tem é de que Munique vive numa eterna festa. Haja vista a praça Marienplatz, que lota de turistas às 11h, 12h, 17h e 21h, horários em que os sinos do carrilhão Neue Rathaus soam anunciando a apresentação de divertidas coreografias de bonecos embaladas por músicas tão animadas quanto o povo da Bavária.

Agitos à parte, Munique também oferece um vasto patrimônio cultural, comércio fervilhante e muitas histórias esportivas para contar. No Centro Histórico, o monumental Residenz, antiga residência dos reis da Bavária, é ponto imperdível. O local abriga um museu com valiosíssimo acervo espalhado por 130 salas. Também vale visitar o Deutsches Museum, cuja coleção apresenta algumas das maiores descobertas tecnológicas dos últimos dois séculos.

Já para os amantes do esporte, a dica é fazer uma visita guiada pelo Estádio Olímpico, palco dos Jogos de 1972, assistir a um jogo do Bayern ou conhecer o gramado que sediou o jogo de estreia da Copa do Mundo de 2006. Quem sabe, por uma coincidência do destino, você não dá de cara com o andreense Cacau, da seleção alemã, dando sopa - e autógrafos - por ali.

 
60 anos de rota romântica
Não é só Munique que tem data especial para festejar neste ano. Ainda na Baviera, a mais apaixonante das estradas completa 60 anos. Repletos de vilas medievais e castelos, os quase 400 quilômetros da Rota Romântica, que corta o Sul da Alemanha, têm o dom mágico de transportar o imaginário dos turistas a um autêntico mundo de conto de fadas, com direito a fortalezas, palácios, museus e ruelas da Idade Média que dão a impressão de que a qualquer momento o lendário rei Arthur poderá aparecer em uma esquina montado em seu cavalo. Para completar, a data está motivando a organização de uma série de exposições, passeios de trem a vapor e menus especiais em restaurantes. As festividades vão até o fim de outubro.

O ponto de partida da Rota Romântica é a cidade de Würzburg, à beira do Rio Meno, que goza da fama de possuir uma das noites mais agitadas da região devido à grande concentração de universidades. No fim da 2ª Guerra, os ingleses a bombardearam, mas sua restauração foi tão fidedigna que quem desconhece sua história não tem dúvidas de estar diante de obras autenticamente medievais, góticas e barrocas erguidas séculos atrás.

Muitas das 27 cidades que compõem o roteiro, aliás, foram bombardeadas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, e tiveram de investir pesado para reconstruir suas igrejas, palácios e casas nos mesmos moldes dos que foram destruídos.

Em seguida, chega-se à badalada Rothenburg ob der Tauber, que chama a atenção pelas suas torres altas, janelas estreitas e por um curioso museu: o do Crime, que expõe uma infinidade de objetos inusitados utilizados para castigar infratores no passado.

Apesar desse atrativo sombrio, o local é considerado por muitos como o mais charmoso de todo o percurso e quinta-essência do barroco romântico alemão. Um cenário de sonho com cheiro de chocolate no ar. Mais adiante, os principais pontos de parada da rota são Nördlingen e Augsburg, uma das cidades mais antigas da Alemanha, fundada pelo imperador romano Augusto em 15 a.C.

O ponto alto do passeio, no entanto, ainda está por vir: entre Schwangau e Füssen, o turista avista da própria estrada o lendário Schloss Neuschwanstein, que inspirou Walt Disney a idealizar o Castelo da Cinderela, símbolo do mundo de sonhos do parque. Perto dali, chega-se à Füssen propriamente dita, que marca o ponto final da rota e o início de muitas histórias para contar no retorno ao Brasil, acompanhadas, é claro, de muita salsicha e cerveja gelada.

TREM
De Munique, também é possível seguir de trem até Füssen. A viagem dura pouco mais de duas horas e permite vislumbrar da janela paisagens belíssimas aos pés dos Alpes. Na chegada, ainda dá para contemplar o complexo de castelos góticos de Hohes Schloss ou pegar um ônibus para visitar os emblemáticos castelos de Neuschwanstein e Hohenschwangau, situados a poucos quilômetros de distância.


Lindau por água, terra ou de zepelim
Um dos contos infantis mais populares na Alemanha é a história de Rapunzel, que pendia da janela no topo de uma torre as suas gigantescas tranças, com laço de fita vermelho na ponta, para ajudar seu amado a chegar às alturas. Hoje, as formas de ficar mais próximo do céu são menos românticas, mas não deixam de ser inusitadas e um tanto quanto arcaicas. Na pequena Lindau - onde todas as sextas-feiras os turistas são convidados a sentar-se em almofadas ao redor da torre Mungturm, do século 13, para ouvir histórias da princesa -, a nostalgia chegou ao ponto de trazer de volta o centenário zepelim, extinto há mais de 60 anos depois de fazer sucesso nos céus do Sul alemão em meados do século passado.

A era dos dirigíveis entrou em decadência a partir de 1937, quando o zepelim alemão Hindenburg explodiu nos céus de Nova Jersey, nos Estados Unidos, levando 36 pessoas à morte. Na versão moderna, no entanto, o inflamável hidrogênio que preenchia os dirigíveis cedeu lugar ao gás hélio, que é inerte, ou seja, não corre o risco de entrar em combustão.

Relançado em 2001, o novo Zeppelin NT, com capacidade para 12 passageiros, realiza passeios de cerca de uma hora sobre as paisagens deslumbrantes do Lago Constance. Mas sua tecnologia está longe de reportar-se ao passado. Na versão atual, o ‘monstro' dos ares conta com um computador de bordo que não deixa nada a perder para o dos modernos aviões de hoje em dia. A única desvantagem é que o preço também faz questão de chegar às alturas, girando em torno de US$ 300 por pessoa.

Quem não gosta de flutuar pelos ares como se estivesse em uma bolha de sabão também pode recorrer a passeios por terra ou água. O próprio Lago Constance que ilha Lindau - apenas duas vias de acesso ligam a cidade ao continente - serve de cenário para românticos passeios de barco a partir de seu píer, além de meio de transporte às populações de Bregenz, no lado austríaco.

Já em terra firme, o encanto e a nostalgia ficam por conta das caminhadas que podem ser feitas ao longo das ruas estreitas de Lindau, com suas construções tipicamente medievais, emolduradas pelos picos nevados que indicam a direção das fronteiras com a Áustria e a Suíça.
Uma das melhores vistas do lago e das montanhas de Lindau pode ser contemplada a partir do farol, de 33 m de altura, que substitui a Mangturm.

Outro monumento de destaque é a estátua do leão, de 1856, que simboliza o brasão bávaro a guardar o píer e a entrada da cidade, voltado à Áustria.

E na Praça Imperial encontram-se a Fonte Lindavia e a sede da antiga prefeitura, erguida entre 1422 e 1436. Embora seja raramente aberto ao público, o lado de fora do prédio exibe afrescos do século 19 restaurados na década de 1970, além de figuras mitológicas, frases emblemáticas e brasões de cidades vizinhas.

Aos pés dos alpes
Além de permitir caminhadas, passeios de barco e até de zepelim, a cidade de Lindau serve de ponto de partida para uma das mais tradicionais rodovias turísticas da Alemanha: a Rota Alpina, que corta o Sul da Baviera até a cidade de Berchtesgaden.

Bem-sinalizada e com impecável estado de conservação, a rota - criada na década de 1920 como alternativa ao transporte em navios - ganhou fama entre os turistas devido à imensa concentração de atrativos que podem ser contemplados ao longo dos seus 450 quilômetros de estrada, que reúnem nada menos que 25 fortalezas e castelos, 21 lagos ao pé de montanhas e uma infinidade de spas e resorts.

A partir de Lindau, a paisagem passa a ser dominada pelos picos eternamente nevados da Alemanha, da Áustria e da Suíça, até chegar à balneária Oberstaufen, cujas águas apresentam propriedades medicinais indicadas a uma série de doenças.

Banho tomado e alma lavada, segue-se, então, a Füssen, que também sinaliza o fim da Rota Romântica, e o início da série de ‘palavras' impronunciáveis que nomeiam a maior parte dos castelos da região. A começar pelas imponentes construções de Neuschwanstein e Hohenschwangau, erguidas no século 19 para o deleite do rei Ludwig II (1845-1886), o Louco, famoso por sua vida sentimental agitada e seus rompantes de romantismo.

A paixão pela prima Sissi, imperatriz da Áustria, e a amizade com o compositor Wagner eram os casos mais comentados do chamado "rei dos contos de fada da Baviera".

Hoje, encenações musicais sobre a trajetória de ‘loucuras' do monarca Ludwig II podem ser conferidas à beira do Lago Forggem, situado em frente ao Neuschwanstein.

De volta à estrada, outros dois pontos de parada imperdíveis são as eletrizantes cidades de Garmisch-Partenkirchen e Bad Tölz, que oferecem irrecusáveis convites à prática de esportes de aventura, especialmente o rafting, antes de se chegar à última etapa da Rota Alpina, na histórica Berchtesgaden, situada aos pés do monte Watzmann.

GARMISCH-PARTENKIRCHEN
O nome, pra variar, pode parecer estranho, mas a vocação natural da cidade é bem familiar dos aficionados por turismo de aventura. Conhecida como a capital alemã dos esportes ao ar livre, o município bem que tenta exaltar ares de frieza germânica com a neve que encobre os 2.964 metros de altitude do pico Zugspitze, a mais alta montanha do país, procurada por esquiadores e snowboarders de toda a Europa durante o inverno.

Mas basta aproximarem-se os meses mais quentes do ano para que o gelo derreta e os encantos da neve cedam lugar ao colorido dos paragliders e à adrenalina acalorada de atividades como alpinismo, mountain bike, golfe, balonismo e trekking ao longo de seus mais de 100 quilômetros de trilhas.

Desde quando foram eleitas sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936, as antigamente separadas Garmisch e Partenkirchen passaram a compartilhar de uma única prefeitura. Mas a unidade administrativa estava longe de refletir-se entre seus habitantes que, até bem pouco tempo atrás, ainda viam com maus olhos o matrimônio entre homens de uma cidade e mulheres de outra.

Como Garmisch sempre esteve nas mãos dos alemães enquanto Partenkirchen manteve-se por um bom tempo sob o domínio romano, as diferenças entre os dois lados são visíveis até em alguns detalhes da arquitetura, que trazem comum apenas as sacadas floridas e paredes pintadas com motivos religiosos.

Mas, apesar das disparidades, não há como negar: pelo menos no que diz respeito a aventura, o casamento entre Garmisch e Partenkirchen deu certo e, hoje, a única coisa que as separa é mesmo o hífen.

BAD-TÖLZ
Na vizinha Bad-Tölz, também pertencente à Rota Alpina, a adrenalina prossegue por trilhas e locais para rafting. Seu maior destaque, no entanto, não fica por conta dos esportes, e sim das estações de água medicinal que garantiram fama aos spas da região, cortada pelo rio Isar.

De um lado encontram-se as fontes de água mineral. Do outro, as construções da Cidade Antiga, com seus afrescos coloridos e monumentos arquitetônicos que vão do barroco ao gótico tardio. Um verdadeiro banho de história.

Paixão em Oberammergau
Enquanto os beberrões celebram os 200 anos de Oktoberfest em Munique, cristãos de toda a Europa voltam seus holofotes para outra localidade da Baviera: Oberammergau, que tem servido de palco, desde maio, para a versão germânica do espetáculo da Paixão de Cristo.

A encenação - considerada o evento religioso e cultural mais importante do país - ocorre a cada dez anos e chega à 41ª edição com várias novidades. Cerca de 480 mil espectadores são esperados durante a maratona de 102 apresentações, que prossegue até 3 de outubro.

A famosa performance tem origem na promessa feita em 1633 pelos cidadãos que sofriam com os efeitos da Guerra dos Trinta Anos (1618 -1648) e tinham sua população dizimada pela peste negra.

O povo se comprometeu a encenar, a cada dez anos, o espetáculo contanto que não houvesse mais vítimas da epidemia. Desde então, ninguém mais morreu da peste no povoado, e já no ano seguinte a promessa foi cumprida. HC

Como chegar

COMO CHEGAR
A Lufthansa possui passagens para Munique iu Frankfurt com preços a partir de US$ 1.127 (cerca de R$ 2.000) . Tel.: 3048-5800. Site: www.lufthansa.com.

Pela TAM, as passagens de ida e volta custam a partir de R$ 2.560.

* As tarifas acima não incluem taxa e embarque e podem variar conforme a disponibilidade de assentos.

TRANSPORTE
Carro - Uma das melhores opções para conhecer a Alemanha é alugar um veículo. As estradas são tão bem conservadas quanto sinalizadas e a maioria dos carros conta com GPS. Se esse não for o seu caso, acesse o site www.germany-tourism.de, que oferece o mapa do trajeto e um planejador de rotas onde é possível calcular o tempo e a distância a ser percorrida. O motorista que parte de Berlim com destino a Munique deve dirigir 584 quilômetros pela Autobahn 9, no sentido de Leipzig. Após passar por Nuremberg, entre na saída 76 para chegar à capital da Bavária. Também é possível percorrer esse mesmo trajeto de trem. A viagem dura cerca de sete horas.

Trem - O passe German Railpass, que garante acesso à malha ferroviária alemã, custa entre 175 euros (R$ 407), por três dias em um mês, na segunda classe) e 430 euros (R$ 1.000), para dez dias em um mês, na primeira classe), sendo que crianças com menos de 6 anos viajam de graça e jovens de até 25 anos têm desconto no valor dos bilhetes.

PACOTES
Turistas brasileiros já podem visitar a Alemanha e a República Tcheca em uma mesma viagem. Os dois países firmaram parceria em abril e lançaram um pool com seis operadoras para vender os destinos integrados até o fim do ano. São elas: Designer (www.designertours.com.br), Flot (www.flot.com.br), New Age (www.newage.tur.br), Marsans (www.marsans.com.br), MGM (www.mgmoperadora.com.br) e TT Operadora (www.lufthansacc.com). O objetivo é aproveitar a proximidade para ampliar em 20% o fluxo de turistas brasileiros, especialmente para as capitais Berlim e Praga, além de contemplar as cidades de Karlov Vary, Cesky Krumlov e Pilsen, na República Tcheca, e as alemãs Dresden, Leipzig e Weimar.

ONDE FICAR
Bayerischer Hof (Munique) - A hospedagem sai a partir de 235 euros (R$ 547) por dia, com café da manhã. Tem ótimo clube de jazz e fica ao lado do burburinho da Marienplatz. Endereço: Promenadeplatz, 2-6. Site: www.bayerischerhof.de.

Schlicker (Munique) - As diárias partem de 93 euros (R$ 216) e continuam em conta mesmo durante a Oktoberfest. Fica na Tal, 8. Site: www.hotel-schlicker.de.

DSJ Hostel - Jugendherberge Strub (Berchtesgaden) - É uma das opções de estadia mais baratas da região dos Alpes. A diária custa 19,10 euros (R$ 44,50) no sistema Bed & Breakfast; 23,30 (R$ 55) com meia pensão e 26,50 euros (R$ 62) com pensão completa. Fica na Gebirgsjägerstrasse, 52. Site: www.jugendherberge.de/jh/strub.

Gasthof Alpenrose (Mittenwald) - O hotel, construído em prédio do século 18 numa das cidades mais charmosas dos Alpes, chama a atenção pelos jantares animados por bandas folclóricas da Bavária e pratos da culinária típica germânica servidos em seu restaurante. Endereço: Obermarkt, 1, 927-00. A diária sai a partir de 66 euros (R$ 154).

CLIMA
A maior parte da Alemanha está localizada dentro de uma zona climática temperada e marítima. Grandes oscilações de temperatura são raras. Há chuvas no decorrer do ano inteiro. A temperatura média no inverno é de 2°C, nas planícies do Norte da Alemanha, e de 6°C negativos nas montanhas. Em julho (verão), os termômetros variam de 18°C nas planícies do Norte a 20°C nos vales do Sul.

FUSO
O fuso horário alemão é de cinco horas a mais em relação ao Brasil.

INFORMAÇÕES
DZT (Centro de Turismo Alemão) - Rua Verbo Divino, 1.488, 3° andar, São Paulo. Tel.: 5181-2310. E-mail: dzt.brasil@ahkbrasil.com.

NA INTERNET
www.visitealemanha.com
www.germany-tourism.de (inglês)
www.alemania-turismo.com (inglês e espanhol)

 




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