Economia Titulo Montadora
Volks inicia negociações para redução do efetivo; São Bernardo tem 8.600 colaboradores

Empresa apresentou propostas que incluem flexibilidade de jornada, corte de reajuste e redução do PLR

da Redação
19/08/2020 | 16:50
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Banco de Dados


O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC anunciou, nesta quarta-feira (19), que iniciou um processo de negociações com a Volkswagen, após reunião realizada ontem, por iniciativa da montadora, com a representação sindical dos trabalhadores das plantas de São Bernardo, São Carlos, São José dos Pinhais e Taubaté. No encontro, a empresa apresentou pauta com medidas que pretende adotar, segundo a direção, para adequação aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Entre as principais mudanças estão a redução de 35% do efetivo (mensalistas, horistas indireto e direto), em média, nas quatro plantas.

A empresa também apresentou propostas que incluem flexibilidade de jornada, corte do reajuste salarial, redução do valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e alterações em benefícios como transporte, alimentação e plano médico. "A representação sindical, juntamente com a direção do Sindicato, vai debater a pauta com a montadora, em conjunto com os dirigentes sindic;ais dos outros três sindicatos envolvidos na negociação, e vai informar os trabalhadores do avanço das conversas ao longo do processo", informou o sindicato, em nota.

No total, são 8.600 colaboradores na unidade Anchieta, em São Bernardo.

Questionada sobre o assunto, a Volkswagen confirmou que está em processo de negociação com os sindicatos dos trabalhadores das quatro fábricas, "avaliando em conjunto medidas de flexibilização e revisão dos acordos coletivos vigentes para adequação ao nível atual de produção, com foco na sustentabilidade de suas operações no cenário econômico atual, muito impactado pela pandemia do novo coronavírus. Segundo a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores), a produção de veículos da indústria brasileira deve cair 45% em 2020 e a recuperação do mercado, com queda prevista de 40% em relação a 2019, é projetada só para 2025", informou, em nota.




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