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Deputados da região divergem sobre prisão do ex-ministro
Por Daniel Tossato
07/08/2020 | 00:05
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Deputados estaduais que formam a bancada do Grande ABC na Assembleia se dividiram sobre a prisão do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy (Progressistas), que ocorreu na manhã de ontem.

Deputada com domicílio eleitoral em São Bernardo e líder do PSDB na Assembleia, Carla Morando (PSDB), por meio de nota, declarou que a PF (Polícia Federal) cumpriu seu papel. “Se existe indício, é necessário que se investigue e, se for comprovado, o mesmo (Alexandre Baldy) terá que pagar com o rigor da lei. Cabe a ele agora provar sua inocência”, alegou a deputada.

Para o deputado Teonilio Barba (PT), também de São Bernardo, o momento não é de comemoração. Ele discorreu que o secretário tem direito à ampla defesa, já que as investigações ainda estão em curso. “Temos que fazer diferente de todos os partidos que comemoraram as ações da Lava Jato contra o PT e (o ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva). Assim que acabarem as investigações e, dependendo do resultado, aí, sim, poderemos cobrar o governo”, sustentou.

Conforme o deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), que também reside em São Bernardo, a prisão de Baldy pode resgatar o projeto original da Linha 18-Bronze do Metrô. Além disso, o petista sugeriu investigação por parte dos deputados. “Acho que temos de propor um pedido de CPI, para entender as acusações e o quanto o esquema contaminou São Paulo. Até porque, muita coisa foi tirada atendendo a interesses. De quem? Por exemplo, tecnicamente, o Metrô não poderia sair daqui, foi retirado à fórceps, era um ato jurídico perfeito. Um contrato bilionário foi retirado. Traz consequências grandes. Quando isso (acusações contra Baldy) contaminou o governo do Doria? Precisamos saber”, declarou.

Márcio da Farmácia (Podemos), de Diadema,defendeu que as investigações devem continuar.

O deputado Coronel Nishikawa (PSL), de São Bernardo, disse que não iria se manifestar. O deputados Thiago Auricchio (PL), de São Caetano, não retornou para comentar o caso. 




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