No último 19 de dezembro, dia das eleiçoes legislativas russas, nao houve eleiçoes na Chechênia devido aos encarniçados combates que se desenvolviam entao na república rebelde.
Os dirigentes chechenos favoráveis a Moscou e as forças armadas russas temem uma multiplicaçao das emboscadas e atentados por parte dos rebeldes chechenos por motivo destas eleiçoes.
Na quinta-feira, o presidente independentista checheno Aslan Maskhadov classificou esta eleiçao de inconstitucional e pediu puniçao para os candidatos declarados ``ilegais'.
Também na quinta-feira, dois civis chechenos morreram e quatro militares russos foram feridos numa explosao em uma seçao eleitoral, numa operaçao reivindicada pelo caudilho independentista Issa Munayev, que pediu à populaçao para nao participar na votaçao.
Todas as medidas de segurança foram adotadas para garantir um desenvolvimento normal da eleiçao, asseguraram os representantes dos ministérios russos de Interior e Defesa, citados pelo jornal Sivodnia.
A Organizaçao para a Segurança e a Cooperaçao na Europa (OSCE) anunciou que nao acompanhará o desenvolvimento desta eleiçao.
A populaçao chechena deverá escolher entre 13 candidatos, cujos programas apresentam poucas diferenças entre eles. Todos fazem apelos à paz, prometem compensaçoes pelos danos de guerra causados nos últimos cinco anos e o fim da propaganda ``antichechena' nos meios de comunicaçao russos.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.