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Dona Dirce e o seu primeiro livro, aos 88 anos

É um livro caseiro, mas delicioso. E sua autora, Dirce Chioatto Orlando, de Ribeirão Pires, consegue resumir a sua história de vida

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
27/07/2008 | 00:00
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É um livro caseiro, mas delicioso. E sua autora, Dirce Chioatto Orlando, de Ribeirão Pires, consegue resumir a sua história de vida que ultrapassa os 88 anos de idade. Uma história subdividida em seis capítulos, com espaço para os avós - paternos e maternos - pais, marido, família do marido, filhos, netos e ao bisneto a caminho.

E por que um livro aos 88 anos? "Chega um tempo em que a idade já não permite fazer todas aquelas pequenas coisas que nos ajudam a passar o tempo. É a hora que nos lembramos de nossas aventuras e histórias e de seus personagens, com nossas alegrias e tristezas mais íntimas", escreve dona Dirce a título de introdução.

Os nonos Jiacinto e Giuseppina e seus oito filhos que vieram de Pádua em janeiro de 1889; a vinda logo a seguir dos nonos Ângelo Carrara e Ângela Pavan com os três filhos. A fixação em Bragança Paulista das duas famílias. O namoro de Luigi com Elisa e o casamento na mesma Bragança. O nascimento dos 10 filhos, dentre eles Dirce.

"Mamãe era muito habilidosa. Fazia pães, massa de tomate com pimentão, doces como marmelada e pão-doce, principalmente nas festas de fim de ano", vai relatando a escritora Dirce.

Na adolescência, os reflexos da Revolução de 1932, quando o senhor Luigi foi obrigado a ceder seus dois caminhões às tropas. O namoro com Luiz Orlando, o moço que veio de uma tal de Estação Rio Grande para visitar Bragança e lá conheceu Dirce, o amor de sua vida. "Rio Grande da Serra era feia. Tinha a estação do trem e só uma rua. Não gostei. Era muita neblina. Não tinha escola", escreve a autora.

O casamento em 1937. Os quatro filhos. A chegada dos seis netos. A partida dos avós, dos pais, do marido. As atividades como voluntária na Apae e na Associação Ribeirão-Pirense para Integração Social.

São poucos exemplares do livro artesanal. Foi feito para preencher o tempo. Um exemplo lindo de amor à vida. Quem sabe um dia esta obra se transforme em edição para toda a cidade!

DO JAPÃO AO BRASIL,100 ANOS DE HISTÓRIA
Yoshihiro Kanatani (Osaka, 13/4/1941) - Presidente da Acrepa (Associação Cultural Recreativa e Esportiva do Bairro Paulicéia), em São Bernardo. Filho de Shigeichi e dona Kazue Kanatani. Veio para o Brasil, e para São Bernardo, em 1967, para atuar na Toshiba do Brasil. Foi superintendente da empresa, onde trabalhou por 30 anos. Casado com dona Harumi, tem quatro filhos: Rintaro, Quengo, Mei e Maya.
A Acrepa foi fundada em 1981. Seu forte é o tênis de mesa. Mantém uma das principais equipes brasileiras da modalidade.

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