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'Fúria' pensa em fazer história na África
Carlos Tadeu
Com Agências
05/07/2010 | 07:00
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A classificação às semifinais da Copa da África, com a vitória por 1 a 0 diante do Paraguai, garantiu à Espanha ao menos a repetição da campanha do Mundial disputado no Brasil, em 1950, quando a Fúria teve a sua melhor participação em Copas ao terminar em quarto lugar. Se passar pela Alemanha, na semifinal, a seleção espanhola chegará pela primeira vez à final de um Mundial. E é exatamente isso que os jogadores projetam: querem entrar para a história.

"Temos de jogar pelas pessoas na Espanha. Podemos alegrar um país inteiro", comentou o atacante Pedro.

A equipe espanhola, no entanto, sabe que a pressão existe em cima da Fúria, consequência natural de um país apaixonado por futebol. Só o título deixará satisfeita uma torcida carente de conquistas. Eles sabem que o país vive a expectativa pela conquista da Copa do Mundo.
A Espanha, no entanto, se sente pronta para encerrar o jejum histórico. O raciocínio é de que o país vive um momento especial, com jogadores qualificados.

"É um belo momento do nosso futebol, um feito que não é casual. São diversos fatores para que o futebol espanhol esteja nesta fase. Estamos felizes. Não jogamos muito bem contra o Paraguai, mas temos recursos para enfrentar qualquer rival, incluindo a Alemanha", afirmou o técnico Vicente del Bosque.

O meia Xabi Alonso mostrou alegria e confiança com a classificação, mas não deixou de elogiar o adversário.
"Estamos muito eufóricos pela oportunidade de jogar a semifinal. É um momento histórico. Temos de aproveitar.

Todos que viram a Alemanha sabem que ela está jogando muito bem, é muito ofensiva, está entrosada. Jogamos com eles há dois anos, mas agora é outra história", comentou.
Para a partida diante da Alemanha, o meia Cesc Fabregas e o zagueiro Puyol, que terminaram a partida contra o Paraguai contundidos, estão liberados.

"Cesc (Fabregas) ficará alguns dias com o ombro um pouco dolorido, pois sofreu uma pancada dura, enquanto Puyol levou uma bolada na cara que o deixou com a vista embaçada, mas ambos já podem jogar", explicou o médico Luis Celada. Fabregas se machucou depois que o goleiro paraguaio Justo Villar defendeu pênalti de Xabi Alonso, em jogada em que os espanhóis pediram outra penalidade.

Com isso, a Espanha pega a Alemanha quase completa, com exceção do zagueiro Raul Albiol, que sofreu estiramento na perna direita. David Villa, artilheiro do Mundial, com cinco gols, é a esperança espanhola.

As duas seleções chegam às semifinais com campanhas similares: quatro vitórias e uma derrota. A diferença está no número de gols: 13 para a Alemanha, seis para a Espanha. Ambas foram vazadas apenas duas vezes.




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