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PSL inicia estratégia eleitoral de outubro
Por Raphael Rocha
18/02/2020 | 00:01
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Diante da dificuldade na criação do Aliança pelo Brasil a tempo de participar da eleição deste ano, o PSL busca capitalizar essa ausência nas urnas com lançamento de candidatos competitivos em cidades consideradas estratégicas ao comando da legenda. A ideia é ter um bom prefeiturável na Capital – a princípio, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) – como forma de impulsionar nomes na Região Metropolitana. Recentemente, a cúpula voltou a dialogar com o deputado estadual Arthur Mamãe Falei, que havia anunciado ida ao Patriota, mas que pode voltar atrás no acordo. Se Arthur aceitasse ir ao PSL, poderia ser candidato em Guarulhos. Assim, o PSL teria nomes conhecidos nas maiores cidades da Grande São Paulo capazes de liderar uma escalada de prefeituráveis do partido.  

Avaliação

 Ex-presidente do PSL de São Bernardo, ainda sem partido e um dos artífices do Aliança pelo Brasil no Grande ABC, Paulo Chuchu discorreu sobre as lamentações do deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL), que, ao Diário, anunciou que estará fora da eleição de São Bernardo por não ter sido consultado pela direção estadual da legenda. “O PSL de São Bernardo ainda é representado pelo deputado Nishikawa, mas a cúpula do partido parece não entender isso e decide as coisas sem consultá-lo. Ele nunca foi ouvido para nada”, reclamou, citando a aproximação da antiga sigla com o vereador Rafael Demarchi (Republicanos), em São Bernardo. 

Definido

 O presidente do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema), José Aparecido da Silva, o Neno, foi escalado pela direção da entidade para ser candidato a vereador na eleição de outubro. Neno, filiado ao PT, integra a ala Articulação de Esquerda, que não tem representante na casa desde 2012, quando Irene dos Santos abdicou do direito de concorrer à reeleição. Naquele ano e em 2016, o indicado do bloco foi o ex-secretário de Esportes Rubens Xavier Martins, marido da antecessora de Neno na direção do Sindema, Jandyra Uehara Alves. 

Reforço

 Começa a ganhar força uma candidatura do ex-deputado estadual e hoje superintendente do IPSA (Instituto de Previdência de Santo André), José Bittencourt (Republicanos), a uma das 21 cadeiras na Câmara de Santo André. Há, inclusive, quem defenda que Bittencourt se filie ao PSDB, reforçando a chapa a favor da reeleição do prefeito Paulo Serra (PSDB). Se isso se confirmar, Santo André pode ter uma legislatura com figuras de peso da política local, como o ex-prefeito Carlos Grana (PT), o ex-deputado Vanderlei Siraque (PCdoB) e a ex-primeira-dama Denise Ravin (possivelmente no PSB).

Olha para mim

 Vereador de Rio Grande da Serra e pré-candidato do DEM à Prefeitura na eleição deste ano, Clauricio Bento intensificou neste fim de semana estratégia para divulgar sua intenção em suceder o prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania). Disparou, via redes sociais, série de material publicitário sobre articulações para recursos ao município. Nas peças há fotos dele com o deputado estadual Estevam Galvão (DEM), de Suzano, e série de obras que contam com emendas que foram indicadas pela dupla.

Atrito – 1

 Está na pauta de hoje da Câmara de Mauá requerimento de autoria do vereador Professor Betinho (DC, futuro PSL) que questiona o prefeito Atila Jacomussi (PSB) em mensagem divulgada pelo socialista nas redes sociais quando o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) impediu a sequência de um dos processos de impeachment no Legislativo. No texto, Atila sugere que os parlamentares foram golpistas quando, em abril, aprovaram a cassação dele – decisão que foi revertida em setembro, pelo TJ-SP.

Atrito – 2

 Além de Professor Betinho, assinaram o documento os vereadores Sinvaldo Carteiro (DC), Marcelo Oliveira (PT), Adelto Cachorrão (Avante), Fernando Rubinelli (PDT), Tchacabum (PRP), Severino do MSTU (Pros) e Pastor José Silva (PSDB). Mas o tucano decidiu voltar atrás e rabiscou sua assinatura no requerimento, fato que gerou controvérsia dentro da casa. O documento pede que o prefeito Atila Jacomussi (PSB) nomine os vereadores que ele considera golpistas e detalhe quem são “empresas e famílias” que tinham interesse em sua cassação.




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