Setecidades Titulo Caso Eloá
Pedido para trancar inquérito ainda não foi avaliado
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
28/04/2012 | 07:00
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Somente depois do feriado de 1º de Maio é que o juiz Glauco Costa Leite, relator no processo que investiga suposto crime contra a honra cometido pela advogada Ana Lúcia Assad, defensora de Lindemberg Alves, analisará pedido de liminar feito pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo. O habeas corpus, impetrado no Fórum de Santo André, reivindica a suspensão e o trancamento do inquérito policial.

Ontem, o delegado seccional de Santo André, Guerdson Ferreira, informou que o inquérito está praticamente concluído. Todas as pessoas que trabalharam nos quatro dias de julgamento do assassino da estudante Eloá Pimentel, ocorrido de 13 a 16 de fevereiro, foram ouvidas.

Entre elas, a promotora de Justiça e de acusação de Lindemberg, Daniele Hashimoto, além da juíza Milena Dias, que presidiu o julgamento e é autora do pedido de providências por parte do Ministério Público após incidente entre a advogada e ela.

Ana Lúcia, segundo o delegado, será a última pessoa a ser ouvida para elaboração do relatório e encaminhamento do inquérito à promotora Iusara Brandão de Almeida, responsável pelo procedimento que apura a conduta da advogada.

Além do relator Costa Leite, outros dois juízes compõem o Colégio Recursal do Fórum andreense e devem julgar o recurso interposto pelo criminalista Antonio Ruiz Filho, presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB.

"O habeas corpus é para cessar um constrangimento ilegal que sofri no exercício de minha função", defendeu-se Ana Lúcia, que no segundo dia de trabalho sugeriu que Milena Dias deveria "ler mais e voltar a estudar", após uma afirmação da magistrada no plenário.




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