Após o segurança do supermercado, Ismael Alcaraz, ter admitido nesta terça-feira que recebeu ordens de fechar as portas do estabelecimento, a fim de impedir que alguém saísse sem pagar e para evitar saques, o dono do estabelecimento, Juan Pío Paiva, e seu filho, Daniel Paiva, foram novamente interpelados.
Daniel Paiva, principal suspeito pela ordem de impedir a saída dos clientes informou, ao ser interrogado, que as ordens de fechamento das portas partiram do gerente de operações do supermercado, que morreu no incêndio.
Os dois e mais quatro pessoas já foram indiciados, acusados por homicídio culposo, pela promotoria paraguaia.
O dono do estabelecimento negou a acusação. Os bombeiros afirmaram que se as portas estivessem abertas, centenas de vítimas teriam conseguido fugir do fogo.
Identificação - Especialistas estrangeiros em catástrofes chegaram nesta quarta-feira em Assunção para ajudar a reconstruir e identificar os corpos das vítimas. O médico paraguaio Pablo Lemir encabeça a equipe forense que realiza um paciente trabalho de identificação dos corpos através das impressões digitais, da arcada dentária e do DNA.
Quatro peritos chilenos, cinco brasileiros e dois espanhóis participam nas tarefas de reconhecimento na sede do Comando do Exército.
Existem setenta sacos com corpos e outros tantos com restos humanos em três caminhões frigorícios que estão sendo analisados pelos especialistas.
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