Onze processos sobre compra de bens e recebimento de verbas dos primeiros módulos do Plano de Atendimento à Saúde desapareceram da Secretaria municipal da Saúde, de acordo com a Secretaria de Negócios Jurídicos. “Esses processos continham enormes irregularidades”, disse o vereador Adriano Diogo (PT), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito responsável pela investigação dos procedimentos financeiros e patrimoniais do extinto PAS. Eram 20 kg de documentos com o histórico dos gastos das primeiras unidades do plano.

A secretaria informou nesta quinta-feira que existem sete processos na Procuradoria Geral do Município, indicando irregularidades nas empresas que prestavam serviços ao PAS. Na lista das companhias que serão investigadas estão: Nasa Laboratório, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Immunoassay, Hospital da Saúde Ana Rosa da Silva, Hospital Falcão Bauer, Banco Pine, Banco Schain Cury e as gerenciadoras Enger e MGA.

O ex-secretário de Comunicação Social Antenor Braido pôs em dúvida o sumiço dos documentos: “Os processos existem. Sempre ficam na coordenadoria do PAS, no departamento Jurídico do PAS, nas cooperativas, na Procuradoria Geral do Município e no próprio Diário Oficial. E mais, se fosse verdade, como a nova administração está renovando contratos se os anteriores estão sumidos?”