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Serviço de radioterapia do Mário Covas fica para 2020

Prefeito de Sto.André realizou vistoria nas obras ontem; instalações deveriam funcionar em maio

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
29/03/2019 | 07:00
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Divulgação/PMSA


O serviço de radioterapia do Hospital Mário Covas, anunciado em agosto de 2017, deve realizar atendimentos no primeiro semestre de 2020. O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), esteve no canteiro de obras na manhã de ontem, vistoriando as intervenções. O projeto é parceria entre os governos municipal, estadual e federal. A União vai investir R$ 5,9 milhões – em obras e dois aparelhos, um para Santo André e outro para o Hospital Anchieta, em São Bernardo –; a Prefeitura, R$ 2 milhões em obras no entorno do equipamento, como galerias, drenagem, paisagismo e acesso; e o governo estadual será responsável pelo custeio.

Estes serão os primeiros aparelhos de radiologia no Grande ABC que vão atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Inicialmente programado para funcionar em maio deste ano, o local ainda deverá passar por intervenções por pelo menos 150 dias. “As obras começaram no fim do ano passado, mas o verão é a pior época, porque chove muito, e, por isso, houve atrasos”, explicou o prefeito. “Nossa previsão é que até setembro esteja tudo pronto e aí serão mais três ou seis meses de capacitação para os funcionários”, completou.

Na cidade, o serviço de radioterapia é feito por empresa terceirizada, e o investimento mensal é de R$ 227 mil, R$ 2.724 milhões ao ano. “Temos de 80 a 120 famílias que vão se beneficiar diretamente. Parece um número pequeno, mas considerando que a radioterapia é um tratamento tão complexo, para uma doença tão grave quanto o câncer, é um ganho muito importante para a cidade”, destacou Paulo Serra. O custeio do equipamento do Mario Covas será feito pelo governo do Estado e os atendimentos serão por meio da regulação de vagas.

SÃO BERNARDO
São Bernardo também vai contar com um equipamento de radioterapia, no Hospital Anchieta. Na cidade, todo o recurso está a cargo do governo federal, que investiu R$ 10 milhões para a compra e instalação de toda a estrutura. A expectativa é a de que sejam realizados mais de 2.000 atendimentos por mês no município. A cidade gasta, anualmente, cerca de R$ 3 milhões com a terceirização do serviço. A previsão de conclusão das obras, inicialmente, era dezembro de 2019. A administração não confirmou se o prazo está mantido.

A vinda de aparelhos de radioterapia para os serviços públicos de Santo André e de São Bernardo integra o Plano de Expansão da Radioterapia do SUS (Sistema Único de Saúde), instituído pelo Ministério da Saúde pela portaria número 931, de 10 de maio de 2012.

O governo federal comprou 80 equipamentos, os quais serão encaminhados para diversas regiões do País. As instalações exigem espaço físico com características peculiares, uma vez que envolvem, por exemplo, sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes.




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