Em um trimestre, os piores desempenhos setoriais ficaram com a construção civil (queda de 2,7% no total de empregados, com 185 mil postos a menos) e o comércio (queda de 2,5% no total de empregados, com 439 mil postos a menos).
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, as demissões no comércio tem um componente sazonal, já que a atividade costuma contratar muitos temporários. Ainda assim, com a saída de janeiro e a entrada de abril no trimestre móvel, seria de se esperar um desempenho melhor. "Tem um componente sazonal, mas já era para estar reagindo. Entra o mês de abril e o comércio continua em queda", afirmou Azeredo.
Na comparação anual, a construção cortou 175 mil postos de trabalho, enquanto o comércio apresenta avanço de 1,2% no contingente de trabalhadores, com 199 mil postos a mais. Azeredo chamou a atenção, porém, para o fato de a base de comparação ser fraca, pois o mercado de trabalho estava em seu pior momento no início de 2017.
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