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Árvore cai, atinge três veículos e interdita Marechal
Por Daniel Tossato
Do Diário OnLine
14/10/2017 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Uma árvore de grande porte caiu devido à forte chuva de ontem à tarde e atingiu três carros que estavam estacionados na Rua Marechal Deodoro, no Centro de São Bernardo, por volta das 18h. A planta fazia parte do paisagismo da Praça Lauro Gomes e, ao cair, além de danificar os carros, amassou parte da grade que fecha o espaço de lazer. Apesar do susto e da movimentação de pessoas, ninguém ficou ferido.

Segundo informou a Prefeitura, choveu por volta de 24 milímetros, volume alto considerado para esta época do ano.
“Eu estava aqui na entrada da loja onde trabalho e ouvi a árvore fazendo um barulho estranho. Parecia um estalo. Depois ouvi o barulho novamente e percebi que a árvore estava caindo. Ainda deu tempo de ver um grupo de mulheres correr. Depois olhei dentro dos carros e percebi que não tinha ninguém. Fiquei aliviado”, disse Gleivan Coutinho Costa, 31 anos, que trabalha em uma grande loja que fica em frente à Lauro Gomes.

Logo após a queda da árvore o Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou ao local por volta das 18h10. Com duas viaturas e oito homens, as equipes tiveram trabalho para serrar os galhos da vegetação, que tomava todas as faixas da rua. Utilizando motosserras e machados, os bombeiros trabalharam para retirar os troncos, operação encerrada quando já eram aproximadamente 21h30.

O DET (Departamento de Engenharia de Tráfego) interditou a rua enquanto os bombeiros trabalhavam para retirar os carros que estavam debaixo dos troncos. Segundo informações do departamento, a via ficou interditada até as 22h. A Prefeitura também encaminhou equipe com quatro pessoas da Defesa Civil para acompanhar e auxiliar os soldados do Corpo de Bombeiros.

Os policiais e a equipe da Defesa Civil decidiram cortar a árvore em pedaços, enquanto um caminhão retirava os galhos e os troncos.
Segundo relatos de trabalhadores de lojas daquela área e de pessoas que faziam compras, a chuva e o feriado prolongado contribuíram para que menos pessoas estivessem passando pelo local naquele momento. Em dias normais, aquela parte da via geralmente recebe número elevado de pessoas que vão às compras ou em bancos.

“Estava fazendo compras na loja quando ouvi um barulho e percebi várias pessoas correndo para fora do comércio. Achei que era algum acidente de carro. Hoje (ontem) é sexta-feira 13, não é?”,perguntou a aposentada Maria da Conceição Santiago, 68.


Sexta-feira, 13, e Dia das Crianças

“É um misto de azar e sorte.” Com essas palavras, Marcos Paulo Vilela, 40 anos, tentava explicar a mistura de sentimentos e apreensão ao perceber que seu carro tinha sido atingido pela árvore que caiu com a chuva. O azar se deve ao fato de que, segundo ele, ter de arcar com cerca de R$ 4.000, valor que ele estima gastar para consertar o automóvel, enquanto a sorte está ligada ao fato de que ele, a mulher Érika, 40, seus filhos Pietro, 8, e Ágata, 6, não estavam dentro do veículo no momento em que foi atingido pela árvore. “Isso não tem preço”, disse Vilela, que tinha estacionado seu Kia Soul na via para comprar presentes para o Dia das Crianças.

O eletricista Nilson Pereira dos Santos, 40, também estava acompanhado da mulher e do filho para comprar presentes. “Foi tudo muito rápido. Saí do carro e entrei na loja. Foi lá dentro que ouvi um barulho. Só fui perceber o que tinha ocorrido depois”, relatou.
O carro de Santos, um Gol quadrado, foi avariado no capô e no para-brisa. Segundo o eletricista, o prejuízo pode chegar a R$ 2.000. “Ainda bem que não aconteceu nada com ninguém.”

A dona de casa Mirlândia Lima, 41, estava no terceiro carro que ficou debaixo da árvore. “Meu marido era quem dirigia. Estávamos com minha irmã, meu filho e minha sobrinha. Mas já estávamos fora do carro.” Mirlândia também estava no local para comprar presentes para a criançada. “Foi sorte”, resumiu, aliviada. 




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